quarta-feira, maio 30, 2007

Filosofia

Apesar da especificidade sugerida pela designação (na terra mais antifilosófica do planeta...) tem persistido o Forum Filosofia.
Convido a visita e participação:

Depois dos blogues

Reunião geral:
Estais convocados para o Forum Pátria e para o Forum Terceira Via
Quer-se a participação de todos!

sábado, maio 26, 2007

Ramalho Ortigão, o homem e a sua obra

Aos nossos amigos comunicamos que terá lugar na Sociedade de Geografia de Lisboa, no próximo dia 1 de Junho de 2007, pelas 18 horas, uma conferência com o título «Ramalho Ortigão, Repórter de Génio. A actualidade da sua acção educativa», que será proferida pelo Exmo. Sr. Dr. Francisco José Calheiros Ortigão de Oliveira.


quinta-feira, maio 24, 2007

DIA DE PORTUGAL

Na sequência de uma tradição já com catorze anos, o Encontro Nacional de Combatentes será este ano novamente realizado em 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, Lisboa.
O 14° encontro nacional dos combatentes, no Dia de Portugal, terá como orador o Prof. Ernâni Lopes.

domingo, maio 20, 2007

206 anos de ocupação de Olivença

www.olivenca.org
Em 20 de Maio de 1801 - vão passados 206 anos! - Olivença foi tomada pelo exército espanhol. A NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA encontra-se, desde então, sequestrada pelo país vizinho.
Sustentando publicamente a posição político-diplomática e o direito constituído do nosso país (Olivença é, de jure, território de Portugal, não obstante encontrar-se, de facto, sob dministração espanhola), o Grupo dos Amigos de Olivença vem pugnando, há largas dezenas de anos, pela discussão e resolução da Questão de Olivença, com a natural retrocessão do território a Portugal.
Percebendo a delicadeza que a Questão de Olivença apresenta no relacionamento peninsular, esta Associação entende que só a assunção frontal, pública e desinibida do diferendo pelo Estado português, colocando-o na agenda diplomática luso-espanhola, permitirá ultrapassá-lo e resolvê-lo com Justiça.
Pedindo às Autoridades nacionais que tomem as medidas necessárias para a manutenção da Cultura Portuguesa em Olivença, esta Associação exorta os portugueses, detentores da Soberania Nacional, a sustentarem e defenderam uma Olivença portuguesa, repudiando dois séculos de alheamento e dando satisfação à História, à Cultura, ao Direito e à Moral.
Lisboa, 20-05-2007.
A Direcção.
http://www.olivenca.org/

domingo, maio 13, 2007

Forum Nacionalista

Um forum é uma praça pública, um ponto de encontro e de reunião, de partilha de ideias e opiniões, por vezes de discussão e debate.
Convido todos os visitantes deste espaço a visitarem e participarem no Forum Pátria.
Entrem, inscrevam-se, sentem-se... e tomem a palavra!

Sociedade Histórica da Independência de Portugal

Actividades a realizar este mês de Maio no Palácio da Independência:

15/05/2007
Assembleia Geral da SHIP, Sessão Ordinária. No Salão Nobre pelas 17h00.

16/05/2007
Lançamento do livro “Batalha dos Alcaides: 1514”, da autoria do Prof. Doutor João Paulo Oliveira e Costa, Editora Tribuna da História. No Salão Nobre às 18h30.

17/05/2007
Conversa de Fim de Tarde: “Educação”, intervenção da Dra. Noémia Leitão. Na Sala de Convívio, às 17h30.

23/05/2007
Comemorações do Dia da SHIP: Inauguração e abertura formal do espaço “As Chaminés do Palácio” e constituição dos Núcleos de Juventude. No espaço das Chaminés do Palácio pelas 17h00.

23/05/2007
Ciclo de Conferências Os Grandes Desafios de Portugal: “Portugal”, pelo Dr. Paulo Teixeira Pinto. No Salão Nobre às 18h00.

24/05/2007
Início da exposição “Gravuras e Estampas dos Séculos XVII, XVIII e XIX da colecção de M. A. Ribeiro Rodrigues”. Na Sala do Piso Um, às 17h00.

24/05/2007
Sessão Solene Comemorativa do “Dia da SHIP” com a entrega de Prémios, proclamação de Sócios de Mérito, assinatura de Protocolos de Cooperação e entrega à SHIP do busto de Fernando Pessoa, da escultora Irene Vilar. No Salão Nobre às 18h00.

25/05/2007
Comemorações do Dia da SHIP: Concerto integrado no Ciclo “Concertos da última sexta-feira de cada mês”, 9.º Concerto – 18.ª Temporada, “Corelis” – Coro da Relação de Lisboa, sob a direcção artística da Maestrina Cármem Rodrigues e Coral “Ensaio” – do Clube Millennium BCP, sob a direcção artística do Maestro António Leitão. No Salão Nobre às 18h30.

Mail

A quem interessar, informo que a caixa de correio deste blogue é manuel.azinhal@gmail.com

Questão de Olivença em Coruche

No âmbito das iniciativas culturais de "O Jornal de Coruche", com apoio da Câmara Municipal, terá lugar no próximo dia 18 de Maio, às 21:00 horas, no Auditório do Museu Municipal de Coruche, uma Conferência sobre a Questão de Olivença, com a participação dos dirigentes do GAO, António Marques e Carlos Consiglieri.
O GAO convida todos os seus apoiantes e todos os que se interessam pela Questão de Olivença, a participar no encontro.
http://www.olivenca.org/

terça-feira, maio 08, 2007

E o mundo!

E o mundo? Que rumo tomará esse monstro de complexidade e de diversidade, que rosna em todos os tons a vanglória de suas conquistas, para logo, em todos os timbres gemer as misérias das mesmíssimas glórias; e o mundo? o mundo?
Lembro-me da visita que fiz a Nelson Rodrigues, recém-operado e ainda mergulhado nos abismos da semiconsciência. Quando, afinal, vencidas as reservas e proibições médicas consegui entrar no pequeno quarto onde Nelson me apareceu numa majestosa cátedra de dor toda cercada pelos fios e aparelhos luminosos da ciência. Nelson estava majestosamente alheio a tudo. De repente, por uma fresta acaso acesa na consciência, viu-me e precipitou-se para mim com um rugido que a custo estivera represado naquela grande alma tão apaixonadamente interessada: - Corção! E o mundo? E o mundo?
Tracei no ar um gesto largo e rotativo para tranqüilizá-lo: o mundo continuava seu ofício de girar.
Carinhosamente expulso pelo médico e pelas enfermeiras, vi o Nelson voltar às trevas protetoras da inconsciência enquanto, pelos corredores do edifício, voltava eu ao mundo.
Hoje, depois de uma semana a depressão gripal e de vertigens de natural cansaço de tanto girar com os que giram, retomei consciência da cátedra que me oferecem nesta bela página do GLOBO, de onde devo atender às interrogações vindas de todo o mundo e estampadas, neste ou naquele estilo, em todas as páginas dos jornais.
Parece-me que todas as inquietações convergem nesta: "Aonde vamos?"
Na semana passada, a contemplação dos mistérios da Paixão e da Cruz nos levaram a ponderar que deve estar no supremo ponto do combate e do ensinamento de Jesus o supremo critério para nosso pobre testemunho. Numa escalada em que Jesus e os doze, depois do drama da Ceia, sobem ao jardim das oliveiras há uma inimaginável ascensão espiritual. Quando dissemos que começa a Paixão no momento em que, feitos todos os preparativos, Nosso Senhor diz aos doze: "Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa", estávamos longe de imaginar os degraus de uma imensa e divina dor a serem galgados em poucas horas. E agora, em vez da mesa preparada e até dir-se-ia festiva, vemos o Senhor prostrado na terra, tomado de angústia, a suplicar "Pai afasta se possível de mim este cálice - mas que Tua Vontade Seja Feita e Não a Minha" (Mc. XIV, 37 de memória). E aí está a primeira lição: obediência ao Pai até a morte, e morte de cruz.
Todas as hesitações, todas as dúvidas, todos os cansaços, todos os medos se resolvem diante desta suprema obediência ao Pai.
O leitor dirá que repito frases convencionais, e perguntará como é que nós podemos saber qual é a vontade de Deus. Respondo dizendo que efetivamente repito o que com a Igreja aprendi, e dou graças a Deus de não ter sido vã a atenção que prestei à Sagrada Doutrina. Agora desdobro em duas a resposta ao leitor ávido de uma solução para o seu caso. Em primeiro lugar temos a ciência geral da vontade de Deus expressa nos mandamentos e desenvolvidos nas obras dos doutores da Igreja. Tudo isto se estuda e se aprende desde que inicialmente se escolha a graça que nos leva a amar a vontade de Deus. Para ouvir a vontade de Deus nos casos particulares é preciso ter a alma preparada pela mortificação, pela humildade e pelo silêncio interior. Isto também se aprende e se exercita se os admiráveis exemplos dos santos nos são oferecidos pela Igreja para que esses exemplos nos aproximem mais dos exemplos de Jesus.
E agora, neste ponto, marcado com uma cruz, ponderemos o rico paradoxo do mistério da redenção. Desde os preparativos da Ceia observamos que Jesus prepara e conduz sua Paixão mais como quem faz uma obra do que como quem se submete aos acontecimentos. Voltemos ao jardim das oliveiras onde deixamos Jesus prostrado, e depois a dizer com tristeza infinita: - "Não pudeste rezar uma hora comigo!"
Quando porém os passos da multidão armada de varapaus e seguida de soldados romanos, a atitude de Jesus tem tão visível força e majestade que derruba por terra os primeiros homens da corte. E quando pergunta: "quem procurais?" e sobretudo quando responde tranqüilamente: - "Sou eu...", torna-se para nós bem clara - na Fé - o desenvolvimento da cena sacerdotal: Jesus não é preso, Jesus se entrega, se oferece ao Pai.
Mas é diante do sinédrio reunido para julgar Jesus que a obra de nossa salvação, trabalhada por Nosso Senhor, ganha uma concentração inimaginável. Enquanto juízes e testemunhas formulavam acusações diversas e até incoerentes, Jesus calava-se como se nada daquilo lhe dissesse respeito, ou como se sua vida não estivesse nas mãos daqueles homens. Em outras circunstâncias, análogas diante de Heródes (Luc. XXIII, 9) e de Pilatos (Mc. XV, 5) Jesus calou-se. Quando porém no Sinédrio o Sumo Sacerdote, admirado de seu silêncio, dirigiu-lhe a pergunta que o mataria - "És tu o Cristo?" - Jesus respondeu com a única resposta que o Pai esperava dele, sabendo que nesta resposta concentrava o sacrifício em razão do qual o Verbo Divino se encarnara para a salvação eterna dos homens que, acima de todas as coisas do mundo, tivessem sede daquele Sangue. Eis a resposta de Jesus-Sacerdote que oferece ao Pai Jesus-Vítima: "Eu o sou". "E haveis de ver o Filho do Homem sentado à direita do Pai vir sobre as nuvens".
A continuação é conhecida: O Sumo Sacerdote rasga as vestes. Jesus vai de Heródes para Pilatos. O povo prefere Barrabás. E Jesus é crucificado exatamente por ser o Filho de Deus Encarnado para morrer na cruz por nossa salvação.
Da casa tranqüila de Betania (Luc. X, 42) ao tumultuoso ambiente do Sinédrio, e daí ao Calvário, traça-se a límpida linha do supremo critério com que queremos na terra, no turbilhão dos múltiplos cuidados temporais, nos mantermos fiéis ao único necessário e à razão central do sacrifício de Jesus. Blasfemaremos sim, quando reunidos em sínodos ou concílios dissermos que ali estamos em nome de Jesus Cristo para fins e cuidados "prevalentemente temporais". Ou pecaremos por omissão se, diante de tais declarações, não dissermos: "anathema sit".


Gustavo Corção
(O GLOBO Quinta-feira, 22/4/76)

quarta-feira, maio 02, 2007

Agenda cultural, na SHIP

Próximas actividades na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, onde se espera a comparência de V.EXAS.:

03/05/2007
Conversa de Fim de Tarde: “O Portugal que eu vivi”, intervenção do Dr. Fernando Neves Ferro. Na Sala de Convívio pelas 17h30.

07/05/2007
Curso “Mitos e Utopias na Cultura Portuguesa”: Sessão extraordinária pela Prof.ª Annabela Rita. Na Sala do Conselho Supremo pelas 15h00.

07/05/2007
Ciclo de Conferências Os Grandes Desafios de Portugal: “A Escola Cultural”, pelo Prof. Doutor Manuel Ferreira Patrício. No Salão Nobre às 18h00.

14/05/2007
Ciclo de Conferências Os Grandes Desafios de Portugal: “A Nação, o Estado e a Instituição Militar”, pelo General Gabriel Espírito Santo. No Salão Nobre às 18h00.

16/05/2007
Lançamento do livro “Batalha dos Alcaides: 1514”, da autoria do Prof. Doutor João Paulo Oliveira e Costa, Editora Tribuna da História. No Salão Nobre às 18h30.

terça-feira, maio 01, 2007

Em Abril, prisões mil

Um novo sítio, para recordar as prisões políticas após o 25 de Abril:
http://abrilprisoesmil.googlepages.com/

Somos portugueses

(Por enquanto...)
Conheça o "primeiro think tank monárquico".

"O Sexo dos Anjos" errou

Sobre a cronologia da execução e apresentação de "Guernica" por Picasso, foi feito o devido esclarecimento no "Jansenista". As datas certas estão lá, e para lá remeto os meus leitores.
Os textos do "Sexo dos Anjos" ficaram inquinados pela convicção de que a anunciada inauguração da Exposition por Albert Lebrun a 4 de Maio de 1937 tinha sido a inauguração real e efectiva do evento, e que também nesse dia tivesse sido apresentado ao público o pavilhão espanhol, com a famigerada pintura. Não foi assim, e da leviandade com que dei por assentes esses factos peço desculpa aos leitores.
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Entretanto, sobre o mesmo assunto, Guernica e Picasso, escreveu-se no MNEME.
Manipulação da História I
Manipulação da História II

Manif pacifista