A Visão de Soloviev e o Triunfo do Homem
Uma bela leitura para terminar a semana: A Visão de Soloviev e o Triunfo do Homem
Um blogue às direitas em tempos sinistros
Uma bela leitura para terminar a semana: A Visão de Soloviev e o Triunfo do Homem
CARTA AOS MEUS AMIGOS:
No tempo em que se festejam os 120 anos de Pessoa
Inspirado no poema Aniversário, de Álvaro de Campos, dei um nome a esta carta que vos dirijo, ao núcleo mais duro de fiéis amigos, que me têm acompanhado na caminhada pessoana, pedindo-lhes ajuda e alguns conselhos para um projecto ambicioso.
A ideia é sensibilizar-vos para comemorarmos os 120 anos de Pessoa com a edição de um CD com poemas da Mensagem musicados e cantados por mim.
Para um solitário como eu, por feitio e pelas vicissitudes da vida, a opção é fazer tudo a pulso e com a prata da casa, como de costume.
Mas a casa não tem prata, tem apenas ideias e alguns talentos.
Para viabilizar este projecto, preciso da garantia de encomendas de CDs, comprometendo-me a entregá-los, a tempo dos presentes de Natal.
Feito o estudo financeiro, posso adiantar-vos que os CDs antecipadamente encomendados ficarão a 15 euros.
Todos os outros CDs serão vendidos pelo preço de 17 euros.
Em conclusão, meus amigos, este projecto tornar-se-á automaticamente viável com um significativo número de encomendas que permita a sua gravação.
É então para este projecto que vos desafio, tendo, para o concretizar, que saber se estão efectivamente interessados e, se sim, quantos CDs pretendem adquirir. A vossa
resposta breve, e positiva, permitir-me-á avançar rapidamente para o estúdio.
A fechar esta mensagem, peço-vos ainda que promovam esta iniciativa junto dos vossos amigos, a quem pensem que possa interessar, de modo a gerar novas encomendas, provocando o tal efeito de bola de neve. Vamos ver o que resulta deste trabalho em rede. Darei notícias do desenrolar dos acontecimentos.
Um abraço a todos.
José Campos e Sousa
largodocarmo@gmail.com
Lisboa 28 de Outubro de 2008
PS – Façam as vossas encomendas de Cd’s para o meu e-mail, explicando o local onde podem recebê-las.
O Club de l’Horloge anunciou na semana passada que o Prémio Lyssenko 2007 foi para o professor Alain de Libera, medievalista, historiador da filosofia, distinguido por esclarecer as raízes muçulmanas da Europa cristã.
(Notícia em foco no Jantar das Quartas)
Diz o João Marchante:
"Gosto de blogues individuais. Os autores tornam-se mais pessoais em casa própria. Cada casa, cada causa. Que é com quem diz: aqui, cada um desfia, dia-após-dia, o rumo da sua vida. E a vida de cada um é aquilo que de mais interessante temos para oferecer uns aos outros. Partilhar referências nascidas de vivências."
Está cada dia mais perto: é o Encontro de Blogues em Borba.
E alguns dias depois: o Encontro de Blogues Nacionalistas, em Cantanhede.
É a socialibilização blogosférica.
Tolkien nunca participou em política nem expressou convicções definidas; tão pouco "O Senhor dos Anéis" pode ser reduzido às categorias políticas em uso: nem ao debate político dos anos 1940-1950, nem ao de 2001. Mesmo assim, não pode nogar-se um facto evidente: nem Tolkien nem a sua obra escrita podem ser consideradas neutrais perante os episódios fundamentais do nosso tempo.
Estreia-se hoje em Portugal: o 'W.'
Publicado por Pedro Correia, no Corta-Fitas:
Já não há paciência para a forma unilateral, tendenciosa e preconcebida com que muitos órgãos de informação continuam a relatar o famigerado caso Esmeralda, exemplo supremo da falência da justiça em Portugal. Sobre isso, subscrevo tudo o que José António Lima salienta aqui:
"O procurador-geral [Pinto Monteiro] admite, com distanciamento e frieza analítica, que a criança vai um dia perceber que «teve um pai biológico que lutou por ela a vida inteira e desde o primeiro ano de vida o sistema judicial, policial e o Estado emocrático português não conseguiu que diversas decisões tivessem exequibilidade». Belo epitáfio para a Justiça e o Estado de Direito em Portugal."
O ACIDI - Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural - é uma associação apoiada pelo Governo que recebe financiamento através do Orçamento de Estado. Em 2008 o Governo irá disponibilizar a estas associações cerca de 25 milhões de euros, além de outros financiamentos como os previstos no QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional - e sem contar com apoios como habitação social, subsídios e rendimentos mínimos, etc.. Quando tomou posse, a nova Alta-Comissária para a Imigração, Rosário Farmhouse, anunciou que vai dispor de 74 milhões de euros para gerir até 2013, só no âmbito do QREN. Por sua vez o ACIDI, que tem profissionais pagos pelo contribuinte, apoia ainda mais de uma centena de organizações de imigrantes, emitindo um parecer que permite a essas organizações receber também apoio do Estado.
Para ler mais
(Isto fez-me lembrar algumas fortunas felizes que nasceram com a "luta contra a SIDA"... só que neste caso as dimensões da coisa são infinitamente superiores, e note-se que nesse caso também não eram nada para desprezar. Estas notícias de esbanjamento sistemático e canalização de recursos públicos a favor de grupos de pressão organizados podiam ser devidamente estudadas e comentadas, ao menos na blogosfera e ao menos entre os liberais de carteirinha... mas desconfio que as "conveniências sociais" (chamemos-lhes assim) têm mais força).
Sou de novo, tanto quanto posso ser, um homem livre. E homem, cristão mais ainda, tenho o direito e obrigação moral da cidadania activa com a intervenção política. Especialmente, quando os tempos de corrupção e crise económica e socio-política convocam a nossa acção. Jurei bandeira para valer. A Pátria chama e temos de dizer "presente".
Citação INCONFORMISTA:
<<Quando um povo, em virtude das más cabeças dos homens que o constituem, ou das condições históricas e gerais, está em decadência, como o nosso, permita-se ao menos aos que amam a terra em que nasceram furtar-se, pela contemplação e estudo das coisas do passado, às misérias do presente (...)>>
(José Leite de Vasconcelos, in "Religiões da Lusitânia" )
NÃO SABIA QUE ERA PROIBIDO EM DEMOCRACIA SER CONTRA A IMIGRAÇÃO
O vereador Sá Fernandes à revelia das leis e da liberdade, mandou arrancar um cartaz do PNR contra a imigração. Nada tenho com as ideias e as práticas do PNR, nem precisava de o dizer a não ser porque este mundo está tão envenenado que tem que se estar sempre a repetir o óbvio, mas desconhecia que era proibido em democracia pronunciar-se contra a imigração. O problema é nós nos esquecemos que a liberdade dos outros é também para dizer aquilo que nós detestamos e não concordamos. A liberdade é assim, não é apenas aquilo que o vereador Sá Fernandes entende ser politicamente correcto dizer ou aquilo que ele quer censurar. Felizmente.
Sobre valores e valorações, ler este oportuno reparo no "Terra Portuguesa".