Outro genocído cuja apavorante dimensão anda há dezenas anos a ser escondida ao mundo. Um autêntico horror, imagens quase impossíveis de serem observadas. A maldade humana não tem limites e são sempre os inocentes quem mais sofre. Os que verdadeiramente encarnam o mal e querem destruir a humanidade à força, é que deviam desaparecer deste mundo ràpidamente, mas não, são sempre os seres humanos bons e inocentes quem mais sofre e desaparece primeiro. Como essas muitas centenas de milhar d'infelizes, que sem fazerem mal a uma mosca tiveram tão trágico quão excruciante destino.
Estas terríveis maldades são impróprias para pessoas comuns, ditas normais, verem. No entanto, há aqui uma mentira. Não me refiro à inteira falta de senso das decisões, dos actos nem à desculpas posteriormente apresentadas quanto à necessidade de "executar" aquela carnificina. Quem concorda com um crime? Refiro-me apenas ao que o jornalismo de então - menos evoluído que o actual mas já a deformar notícias em seu proveito - que foi incapaz de apresentar a verdade, ou não o quis fazer - ou não pôde, concedo... Mas isso é grave e exponencia o que é propalado hoje em dia. São os "jornalistas" que temos. Qualquer um pode fotografar corpos de mortos despejados em valas em condições degradantes. Se essas fossem as únicas consequências dos ataques, claro que seria horroroso, mas está a omitir-se o pior. Bem pior! Antes das explosões, em paticular a de Hiroshima, os USA espalharam câmaras fotográficas e de filmar, em pontos estratégicos, que entraram em funcionamento pouco antes das deflagrações. De um local, lembro-me bem, era justamente uma loja de venda desses artigos e vi derrubar-se o templo em frente sobre o povo. Imagens indescritíveis que, de tão sérias, desvanecem essas que os tais "jornalistas" e fotógrafos, de vez em quando se lembram de trazer a público para fazer um miserável negócio. Foram filmes que nos foram facultados pela embaixada dos USA para preparação, na tropa e em cursos para tanto preparados, contra guerras nucleares. Essas "apresentações" acabaram quando, já farto, me dirigi ao comandate da unidade para terminar com aquilo. Ainda estou sem saber por que raio não levei uma "porrada"... Requintes? Houve imensos, como, por exemplo, saber qual a protecção das cores do vestário. Se preto, ou muito escuro, a radiação era mais penetrante e as queimaduras cerca de 100%, se branco, ou muito claro - dependendo da cor -, os efeitos radiacivos eram manifestamente menores e o corpo queimado, em menos de 50%. Em resumo, todos devem vestir branco! Se querem mais, estou ao dispor...
Nuno
PS - Se calhar, não levei a tal porrada porque o comandante - falecido, infelzmente, há dias -, se entendia muito bem comigo e era meu padrinho de casamento.
2 Comments:
Outro genocído cuja apavorante dimensão anda há dezenas anos a ser escondida ao mundo. Um autêntico horror, imagens quase impossíveis de serem observadas. A maldade humana não tem limites e são sempre os inocentes quem mais sofre. Os que verdadeiramente encarnam o mal e querem destruir a humanidade à força, é que deviam desaparecer deste mundo ràpidamente, mas não, são sempre os seres humanos bons e inocentes quem mais sofre e desaparece primeiro. Como essas muitas centenas de milhar d'infelizes, que sem fazerem mal a uma mosca tiveram tão trágico quão excruciante destino.
Maria
Estas terríveis maldades são impróprias para pessoas comuns, ditas normais, verem.
No entanto, há aqui uma mentira.
Não me refiro à inteira falta de senso das decisões, dos actos nem à desculpas posteriormente apresentadas quanto à necessidade de "executar" aquela carnificina.
Quem concorda com um crime?
Refiro-me apenas ao que o jornalismo de então - menos evoluído que o actual mas já a deformar notícias em seu proveito - que foi incapaz de apresentar a verdade, ou não o quis fazer - ou não pôde, concedo... Mas isso é grave e exponencia o que é propalado hoje em dia.
São os "jornalistas" que temos.
Qualquer um pode fotografar corpos de mortos despejados em valas em condições degradantes.
Se essas fossem as únicas consequências dos ataques, claro que seria horroroso, mas está a omitir-se o pior. Bem pior!
Antes das explosões, em paticular a de Hiroshima, os USA espalharam câmaras fotográficas e de filmar, em pontos estratégicos, que entraram em funcionamento pouco antes das deflagrações. De um local, lembro-me bem, era justamente uma loja de venda desses artigos e vi derrubar-se o templo em frente sobre o povo.
Imagens indescritíveis que, de tão sérias, desvanecem essas que os tais "jornalistas" e fotógrafos, de vez em quando se lembram de trazer a público para fazer um miserável negócio.
Foram filmes que nos foram facultados pela embaixada dos USA para preparação, na tropa e em cursos para tanto preparados, contra guerras nucleares. Essas "apresentações" acabaram quando, já farto, me dirigi ao comandate da unidade para terminar com aquilo.
Ainda estou sem saber por que raio não levei uma "porrada"...
Requintes? Houve imensos, como, por exemplo, saber qual a protecção das cores do vestário. Se preto, ou muito escuro, a radiação era mais penetrante e as queimaduras cerca de 100%, se branco, ou muito claro - dependendo da cor -, os efeitos radiacivos eram manifestamente menores e o corpo queimado, em menos de 50%. Em resumo, todos devem vestir branco!
Se querem mais, estou ao dispor...
Nuno
PS - Se calhar, não levei a tal porrada porque o comandante - falecido, infelzmente, há dias -, se entendia muito bem comigo e era meu padrinho de casamento.
Enviar um comentário
<< Home