Ainda a Restauração
Embora tarde, impõe-se um registo e uma rectificação.
Lamentou-se justificadamente em diversos blogues a total indiferença do país político e institucional perante a passagem do 1º de Dezembro. Nem os militares se lembraram.
Foi um silêncio total, de sinistros presságios. Apenas associações privadas, no caso a Sociedade Histórica da Independência de Portugal e o Grupo de Amigos de Olivença, quebraram o esquecimento - que, confessemos, pareceu muito bem lembrado e organizado.
Todavia, houve uma irredutível aldeia de irredutíveis portugueses onde não aconteceu como ficou descrito. Em Santo Aleixo da Restauração, no mais profundo Alentejo, a população reuniu-se mais uma vez na Praça da Restauração, junto ao Monumento à Restauração, no centro da localidade, com as autoridades locais à frente, recordou os acontecimentos de há 350 anos, e prestou homenagem aos seus antepassados, e aos sacrifícios e heroísmos de então.
Os discursos recordaram orgulhosamente os feitos que deram o nome à terra, e reiteraram o compromisso histórico e a fidelidade das gentes à sua condição de portugueses.
Aqui se faz justiça à excepção: honra a Santo Aleixo da Restauração!
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