Mulheres em acção
Na intimidade deste blogue confesso aos meus leitores, e especialmente às minhas leitoras, esperando que não levem a mal, um segredo que normalmente guardo só para mim: não gosto nada de ouvir falar em igualdade homem-mulher, e figuras de estilo associadas. Sou reaccionário demais para me habituar a tal igualitarismo – e incomoda-me a conversa, que sempre me pareceu de péssimo gosto. Geralmente fico a acariciar a barba, e a pensar como hei-de agradecer todos os dias ao Criador ter-nos feito assim diferentes.
Não é que não goste das mulheres – pelo contrário, é por gostar demasiado. Gosto tanto que nunca entendi em que pode uma mulher sair dignificada por ser considerada igual a mim. E, admito, também tenho certo apreço pelas minhas diferenças – do que resulta não encontrar graça nenhuma em que me digam igual a esta ou aquela.
Neste ponto, aliás, acrescento que também me causa incómodo falarem-me que todos os homens são iguais. Sei de alguns com que não me atrevo a comparar-me. E também conheço outros com que não admito comparação alguma.
Vem isto a propósito do elogio que quero fazer ao novo site da Associação “Mulheres em Acção”, e às boas vindas que lhes quero endereçar daqui. O mundo precisa de acção, não de conformismo e ideias feitas no “prêt-a-porter” do tempo – e sempre que os homens falham são as mulheres que dão lições.
Mulheres, mas que cultivem a santa virtude da insolência, como falava Robert Brasillach a propósito de Joana d’Arc, exaltando a “magnífica virtude da insolência”: “não há virtude de que mais precisemos hoje. É um bem precioso que devemos não deixar perder: o falso respeito das venerações falsas é o pior dos males”. “(...) é bom arriscar a vida na insolência, quando não amamos senão as verdadeiras grandezas”.
Senhoras: marquem as diferenças!
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