Planície Heróica
Agradeço aqui os votos de Boa Páscoa da "Planície Heróica", que naturalmente retribuo ainda que não tenha tido antes a gentileza de os expressar directamente.
E aproveito para consignar aqui uma posição de princípio, para mim essencial, definitiva e inegociável, que determinará todas as minhas posições nas polémicas em curso, ou que surjam no futuro, sobre regionalização, descentralização, comunidades urbanas ou realidades semelhantes.
O Alentejo é uma realidade una, pela natureza, pela história, pela cultura, pela vontade e pelos interesses dos seus habitantes. Qualquer reorganização ou reforma administrativa deve respeitar esse princípio. Aceitando embora a verdade da existência de subregiões claramente desenhadas, a preservação e o reforço da unidade alentejana deve ser o vector fundamental de todas as acções das forças políticas regionais.
Tudo o resto é acessório e secundário: não me interessa discutir capitalidades, competências, atribuições, partilhas e repartições. Recuso mesmo entrar nessas discussões.
Mas sobre o princípio apontado sou absolutamente intransigente: estarei ao lado de quem o defender, seja quem for. E repudio com horror as manobras mesquinhas daqueles que aproveitando os cargos que ocupam, e na mira de outros que querem ocupar, não hesitam em tentar criar factos consumados, rasgando em taifas ridículas a terra de todos nós, a fim de ao menos aí poderem ser reizinhos de opereta.
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