Até onde vai a Europa?
Aproximando-se as eleições europeias, seria de esperar que se discutisssem as questões capitais da problemática europeia que se deparam no horizonte imediato. A constituição europeia, a adesão da Turquia... Mas não: continua a verificar-se que as forças políticas principais fogem de qualquer debate ou definição clara sobre essas questões: preferem manter as mãos livres para decidir depois o que se apresentar mais conveniente em matéria de alianças externas. Até pode vir a dar-se o caso de ser preciso integrar um grupo ultrafederalista depois de ter andado a falar em Europa das Nações... convém pois ter tento na língua. O melhor é não assumir compromissos públicos muito vincados.
As eleições europeias em vez de ser ocasião para discutir as opções chave quanto ao futuro da Europa vão continuar a ser decididas com base numa chicana ritualizada entre governo e oposição. Exclusivamente por factores de política interna.
Entretanto, noutras bandas cresce a polémica sobre as fronteiras da Europa: a Europa inclui também a Turquia? Veja aqui a campanha francesa do não à Turquia na Europa.
E em Portugal?
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