Suspense
Continua a incógnita sobre a presidencial decisão quanto ao Governo Pedro/Paulo. Entretanto achei deliciosa a lembrança do leitor FGSantos em relação ao passado de Jorge Sampaio. Também este efectivamente foi Presidente da Câmara de Lisboa com um compromisso expresso de cumprir um mandato de 4 anos, e saiu a meio para se candidatar à Presidência da República, após ter usado a Câmara como trampolim, como era o seu verdadeiro objectivo. Talqualmente se diz de Santana Lopes, que nunca quis a Câmara lisboeta senão para se erguer para outros voos. Ora aí está mais uma ironia desta estória.
Se é verdade que Santana é conhecido, e justamente, por ainda nunca ter cumprido compromisso que tenha tomado, e Durão dificilmente escapará à imagem que lhe fica colada de abandonar a governação a meio-mandato, em triste confirmação do que se desconfiava (nunca teve um projecto, ou uma ideia de missão, que o prendesse a um destino nacional), o certo é que Sampaio não é certamente a pessoa com mais autoridade para lhes recordar a volubilidade.
Aguardemos pois, de bancada, o resultado da tremenda confusão de pressões, manobras, rasteiras e golpes baixos que agitam o pais político, com especial turbulência nas áreas do PS e PSD, e epicentro em Belém.
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