Rumo à imortalidade?
No seu discurso ao congresso do PCP, o secretário-geral cessante Carlos Carvalhas rejeitou que o partido "esteja condenado à morte lenta ou à morte rápida".
E sublinhou que para o partido a renovação não significa "capitulação ieológica" mas sim "renovação nos métodos, nas análises, nas respostas aos novos problemas, renovação dos seus quadros e dirigentes".
Ficou toda a gente descansada. O partido é imortal. E perpetuamente se renova.
Só é estranho que seja preciso dizer isso ao congresso.
Mas coerentemente anuncia-se que Álvaro Cunhal, que recentemente completou 91 anos, vai ser reconduzido no seu lugar no Comité Central.
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