Freitas magoado, mas lúcido
O inefável ministro dos estrangeiros em Portugal declarou-se hoje injustiçado com a decisão do Partido Popular Europeu, que o suspendeu do agrupamento, a que pertencia, por entender que é incompatível essa filiação com a participação num governo socialista.
Respirando candura e ingenuidade, o jovem e inexperiente político disse que vai defender-se, se necessário falando pessoalmente sobre o assunto com os dirigentes do PPE.
E acrescentou: "Mas teria pena se o PPE, numa manifestação de intolerância quisesse controlar e condicionar as opções políticas de cada um".
Tem toda a razão. Pode lá admitir-se que um partido político tenha alguma coisa com as opções políticas de cada um!
Seria quase a mesma coisa que o Futebol Clube do Porto querer intrometer-se com as opções clubísticas dos seus sócios.
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