Movimento 560: Jovens apoiam produção nacional
O Movimento 560 quer pôr os portugueses a olhar para o código de barras. 560 é a sequência de números que indica a proveniência portuguesa dos produtos. Trata-se de um pequeno gesto que pode ajudar os produtores nacionais.
A ideia visa fazer algo pelas marcas e produtos nacionais, e parte de um conceito simples: pôr os consumidores a ler os códigos de barras dos produtos, para tentar captar mais compradores de produtos nacionais.
Desde o dia 22 de Julho que o "Movimento 560" existe, com o lançamento do site na internet. Ali se ensina a ler as informações incluídas nos códigos de barras ou, pelo menos, as essenciais.
«Queremos promover a compra do que é nacional, é fácil verificar a origem do produto através das etiquetas e informações inseridas no código de barras», explica um dos promotores da iniciativa.
«A ideia surgiu depois de várias conversas. Na universidade aprendemos a ler os códigos de barras e a informação a que corresponde cada uma das barras e números. Fomos investigar e percebemos que sequência de números corresponde aos códigos de produtos portugueses», explicou.
Na hora de escolher o produto é bastante fácil tomar uma atitude correcta: «É só procurar o código de barras do produto e verificar se o mesmo começa pela sequência numérica 560. Mas para que não haja dúvidas deve confirmar-se na embalagem a origem.»
O "Movimento 560" garante que a mensagem está a passar. E os responsáveis pensam já numa forma de conseguir chegar ao consumidores fora da rede: «Já temos muitas mensagens de pessoas que visitam o site e mostram curiosidade. Alguns blogues também já inseriram imagens nossas e a nossa mensagem, mas gostávamos de chegar ao maior número de pessoas, daí que pensamos em expandir a mensagem através de t-shirts, cartazes, etc». Para isso, o movimento espera poder contar com a ajuda de outros parceiros.
Por nós, aqui estamos!
4 Comments:
Obrigada pelo aviso. Já está no meu blog e agora é tempo de "mass-mail"
Se tudo o que fosse nacional fosse bom, a iniciativa seria interessante, mas o que acontece é que infelizmente nem sempre é o caso, e por muito que goste do meu País, não estou virado para comprar material de quarta ao preço de material de primeira para engordar uns quntos espertiosos.
Cumprimentos
Teófilo M.
Pois caro Teófilo, continue comprando, que um dia nem dinheiro tem para comprar produtos da categoria Z.
Nem tudo o que é nacional é bom, como nem tudo o que é espanhol ou chinês é bom, mas quando compramos um produto português, estamos a contribuir indirectamente para a segurança social portuguesa e para as finanças portuguesas, da mesma forma que quando compramos espanhol, no preço ja vem incluidos os encargos sociais com a segurança social espanhola e as finanças do estado vizinho. Acontece que quando formos reformados não serão os espanhois e os chineses a pagar-nos as reformas, nem será a Espanha ou a China que pagam as nossas policias, estradas, educação, saúde, etc. Para além de que quando compramos português, estamos a contribuir para que os portugueses tenham mais postos de trabalho. E mais não é preciso explicar. Quando aos espanhois, esses ja aderiram a um movimento semelhante que visa protejer o que é deles. lembro-me dum grupo de camionistas portugueses que foi fazer um serviço a Espanha com preços mais competitivos e que até porrada levaram dos espanhois por fazerem concorrência aos seus.
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