domingo, agosto 21, 2005

Movimento 560: Jovens apoiam produção nacional

O Movimento 560 quer pôr os portugueses a olhar para o código de barras. 560 é a sequência de números que indica a proveniência portuguesa dos produtos. Trata-se de um pequeno gesto que pode ajudar os produtores nacionais.
A ideia visa fazer algo pelas marcas e produtos nacionais, e parte de um conceito simples: pôr os consumidores a ler os códigos de barras dos produtos, para tentar captar mais compradores de produtos nacionais.
Desde o dia 22 de Julho que o "Movimento 560" existe, com o lançamento do site na internet. Ali se ensina a ler as informações incluídas nos códigos de barras ou, pelo menos, as essenciais.
«Queremos promover a compra do que é nacional, é fácil verificar a origem do produto através das etiquetas e informações inseridas no código de barras», explica um dos promotores da iniciativa.
«A ideia surgiu depois de várias conversas. Na universidade aprendemos a ler os códigos de barras e a informação a que corresponde cada uma das barras e números. Fomos investigar e percebemos que sequência de números corresponde aos códigos de produtos portugueses», explicou.
Na hora de escolher o produto é bastante fácil tomar uma atitude correcta: «É só procurar o código de barras do produto e verificar se o mesmo começa pela sequência numérica 560. Mas para que não haja dúvidas deve confirmar-se na embalagem a origem.»
O "Movimento 560" garante que a mensagem está a passar. E os responsáveis pensam já numa forma de conseguir chegar ao consumidores fora da rede: «Já temos muitas mensagens de pessoas que visitam o site e mostram curiosidade. Alguns blogues também já inseriram imagens nossas e a nossa mensagem, mas gostávamos de chegar ao maior número de pessoas, daí que pensamos em expandir a mensagem através de t-shirts, cartazes, etc». Para isso, o movimento espera poder contar com a ajuda de outros parceiros.
Por nós, aqui estamos!

4 Comments:

At 9:09 da manhã, Blogger Luís Bonifácio said...

Obrigada pelo aviso. Já está no meu blog e agora é tempo de "mass-mail"

 
At 12:10 da tarde, Blogger Teófilo M. said...

Se tudo o que fosse nacional fosse bom, a iniciativa seria interessante, mas o que acontece é que infelizmente nem sempre é o caso, e por muito que goste do meu País, não estou virado para comprar material de quarta ao preço de material de primeira para engordar uns quntos espertiosos.

Cumprimentos

Teófilo M.

 
At 2:00 da tarde, Blogger Luís Bonifácio said...

Pois caro Teófilo, continue comprando, que um dia nem dinheiro tem para comprar produtos da categoria Z.

 
At 4:09 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Nem tudo o que é nacional é bom, como nem tudo o que é espanhol ou chinês é bom, mas quando compramos um produto português, estamos a contribuir indirectamente para a segurança social portuguesa e para as finanças portuguesas, da mesma forma que quando compramos espanhol, no preço ja vem incluidos os encargos sociais com a segurança social espanhola e as finanças do estado vizinho. Acontece que quando formos reformados não serão os espanhois e os chineses a pagar-nos as reformas, nem será a Espanha ou a China que pagam as nossas policias, estradas, educação, saúde, etc. Para além de que quando compramos português, estamos a contribuir para que os portugueses tenham mais postos de trabalho. E mais não é preciso explicar. Quando aos espanhois, esses ja aderiram a um movimento semelhante que visa protejer o que é deles. lembro-me dum grupo de camionistas portugueses que foi fazer um serviço a Espanha com preços mais competitivos e que até porrada levaram dos espanhois por fazerem concorrência aos seus.

 

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