Apelo à verdade sobre a descolonização
Está em curso uma recolha de assinaturas para uma petição colectiva sobre o tema "Apelo à verdade sobre a descolonização".
Independentemente de subscrever ou não o texto em causa, ou todo ou parte do seu conteúdo, é importante a divulgação e o debate sobre os assuntos focados.
Aproveito para dizer, como contributo pessoal, que ainda mais do que a verdade sobre a "descolonização" parece-me essencial para o nosso futuro colectivo o conhecimento da verdade sobre a colonização.
Essa verdade esquecida e escondida faz parte da nossa identidade e da nossa memória genética como povo e como civilização. Como li certa vez, com um sobressalto concordante, no livro hoje desconhecido que Jacques Soustelle chamou "Carta Aberta às Vítimas da Descolonização", oxalá que os apaniguados da "descolonização" pudessem orgulhar-se desta tanto como nós podemos orgulhar-nos da colonização. Esta foi uma portentosa empresa de construção histórica, mobilizadora de heroísmos individuais e colectivos, geradora de epopeias e criadora de mundos.
Da "descolonização", o que podem dizer "descolonizadores" e "descolonizados"?
2 Comments:
Sendo que eu não sofri, graças a Deus, o horrôr da descolonização, apenas um familiar e muitos amigos o sofreram, é um dó d'alma e um autêntico crime de lesa-pátria o que se passou!
Muitos portugueses patriotas (portugueses de lei, como se chamavam então), morreram de desgosto, outros de cancro (doença, que como está provado por cientistas, desenvolve-se por uma questão nervosa e agrava-se substancialmente, quando a pressão ou o desgosto, se tornam insustentáveis). Gente nova, maravilhosa. Famílias destroçadas irremediàvelmente! Um CRIME, sem nome!
Há muito que este debate e o assacar de responsabilidades, deveria ter ocorrido na Sociedade Portuguesa, mas "eles" têm-na travado ao MÁXIMO! Sabemos porquê!
Parabéns p'los temas escolhidos e p'las suas observações.
Maria.
Devo acrescentar (por lapso, não ficou no texto acima), que a DESCOLONIZAÇÃO FOI, TAMBÉM, UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE, tão ou mais GRAVE, quanto outros HAVIDOS no Mundo e já julgados. E que, UM DIA, também ESTE há-de SER JULGADO e ficará registado, pelos vindouros. Se os presentes não forem suficientemente HOMENS para o fazer.
Maria.
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