domingo, janeiro 22, 2006

Lisboa, 10 de Junho de 1979


Concentração no Camões em 1979 (setenta e nove), momentos antes de se organizar a marcha que desceu o Chiado para findar nos Restauradores.
Portugal era um jovem rebelde da nossa idade!!!
(O Jansenista está a reconhecer alguém?)

3 Comments:

At 12:27 da tarde, Blogger Jansenista said...

Esses mimos que me dirigiu deviam ser destinados a fazer-me abrir a boca. Contenho-me: mas, para melhor esclarecimento, digo-lhe ainda assim que o aludido grupo de ciganos se reuniu junto à estátua do Chiado, não reagiu inicialmente quando apareceu a contra-manifestação de esquerda, mas depois avançou, compacto, pelo Calhariz, seguido por um escasso grupo de polícias; ao resto não assisti, porque tinha que sair dali com um veículo de um jovem que V. bem conhece, e que hoje vive nos trópicos (aliás, acabámos o dia a destruir material que se transportava nesse veículo).
Mas sabe mais? O generoso jovem que enquadrou esse grupo de ciganos que V. não viu, e que lhes deu a ordem para avançarem, V. também o conhece, trabalhou numa revista ali na rua da Misericórdia e depois disso em várias empresas gráficas, está vivo e de boa saúde. Pergunte-lhe.
Ora aqui tem um contributo para a história das minhas "infâmias".
Não seria altura de uma rectificação - ou quer mais elementos?

 
At 12:52 da tarde, Blogger Jansenista said...

Lendo agora o seu último comentário infra: lamento não poder ser agradável à sua memória dos factos (embora manifestamente V. esteja a querer ser-me desagradável a todo o custo, com esse epíteto de "mentiroso"). E quer saber mais? Se eu tivesse qualquer dúvida não insistia, "que se lixe a taça" como sói dizer-se, estou-me nas tintas para esse passado no qual pouco me revejo (foram dias negros). Mas que quer, vi o que vi, sei o que sei.
Quanto ao resto, o que separa um homem de um grande homem é que o primeiro erra e o segundo reconhece os seus erros. Chamou-me mentiroso. Faça o telefonema que lhe recomendei e depois mostre aqui que é um grande homem.

 
At 1:32 da tarde, Blogger Manuel said...

Caro Jansenista, eu sempre estive pronto a reconhecer os meus erros sem por isso me ter na conta de um "grande homem".
Quanto a eventuais telefonemas, pode o Jansenista fazê-los se souber a quem e tiver os respectivos números telefónicos.
Mas eu, há tantos anos isolado e sem contactos de ninguém, acha que vou sair por aí de repente a investigar?
Lamento que não compreenda os meus melindres, e lhes atribua finalidades segundas, e calculadas (como essa de lhe puxar pela língua), quando na verdade eram só isso: melindres, verdadeiros e espontâneos.
Por mim, não falo mais disso. Seja como for terei que ficar com eles.

 

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