A vida mata qualquer um
A frase com que eu pretendi responder a quem me levantava certas interrogações foi encontrada insatisfatória por alguns dos destinatários.
Não encontro tal, e continuo a responder: a vida mata qualquer um. Deve ler-se até ao fim e até ao fundo. Está lá tudo. Mata com balas de plombo e com balas de plata, mata de morte matada e mata de inanição e cansaço; mas mata que se farta. A uns mata de repente e a outros permite que aí andem, quais mortos de vida em pé; a uns permite que se safem para outra vida, e a outros nem isso. Mas poucos sobrevivem.
De sobreviventes e náufragos, faz-se a História.
3 Comments:
Caro Azinhal, perdoe-me mas compreenda que entendi o seu «a vida mata qualquer um» como uma mera justificação para o abandono ou demissão daqueles, muitos, que andaram nestas andanças, consigo e com outros, em lutas já esquecidas e em outras tantas refregas, desconhecidas para a "malta" da minha idade (30 anos), já para não falar nesta geração que agora desflora para o nacionalismo e que nada sabe (por culpa deles porque não procuram saber mais e por culpa de quem milita nista há mais tempo porque não trandsmite esse legado), e por vezes cometem grandes injustiças para com esse nobre passado.
Nacionalismo, o que é isso?
JM dixit:
"...já para não falar nesta geração que agora desflora para o nacionalismo e que nada sabe (por culpa deles porque não procuram saber mais e por culpa de quem milita nista há mais tempo porque não transmite esse legado)..."
Eu, creio, sou um dos que refere. Contudo, não me identifico com essa gente ignara, vulgo «nacional-racistas», que nem sabe, por exemplo, quem foi o sucessor de D. Afonso II. Aproveito, portanto, para lançar um repto às gerações mais experientes: Confrontem o vosso saber com o pseudo-nacionalismo que por aí anda e que não chega a lado nenhum. Façam chegar as vossas ideias aos mais jovens.
Os desejos de continuação de um bom trabalho ao sr. Manuel Azinhal.
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