Histórias do fantástico (mas é proibido duvidar!)
Após mais de 30 anos de mentiras, o "deportado" espanhol mais conhecido, Enric Marco, presidente da associação "Amical de Mauthausen", reconheceu que nunca esteve em nenhum campo de concentração e que inventou toda a sua biografia.
Enric Marco, agora com 84 anos, confessou que tinha falsificado em 1978 a sua biografia, como pretenso preso do nazismo, mas diz que o fez "porque así la gente me escuchaba más".
Ficcionou assim um passado dramático como vítima do nazismo no campo de concentração de Flossenburg, e passou três décadas a contar a história em milhares de conferências, artigos e entrevistas, que espalhou por todo o planeta.
O escândalo rebentou quando se encontrava na Áustria para participar em mais um fim de semana dedicado a cultivar a memória desses horrores.
Acrescente-se que o deportado profissional recebeu por causa da sua história todas as honrarias possíveis, até a condecoração maior da sua Catalunha, a Cruz de S. Jordi.
Na realidade a verdade é mais prosaica e terra a terra: Enric Marco viajou para a Alemanha em finais de 1941 integrado num grupo de trabalhadores espanhóis e regressou a Espanha em 1943. Nunca viu qualquer campo de concentração.
A sua confissão surgiu por ter sido encostado à parede por um investigador espanhol, que por acaso deparou com a falsidade.
Terminou assim a carreira do Presidente da mais importante associação espanhola de vítimas do "holocausto", e o mais célebre e celebrado dos seus membros.
O protagonista do filme declarou à EFE que "não menti por maldade" e explicou que "a mentira surgiu em 1978", e que a manteve porque "parecia que me prestavam mais atenção e podia difundir melhor o sofrimento das muitas pessoas que passaram pelos campos de concentração".
Compreende-se: a causa era boa, e a intenção melhor ainda. Está perdoado. Venha de lá outro Elie Wiesel...
Enric Marco, agora com 84 anos, confessou que tinha falsificado em 1978 a sua biografia, como pretenso preso do nazismo, mas diz que o fez "porque así la gente me escuchaba más".
Ficcionou assim um passado dramático como vítima do nazismo no campo de concentração de Flossenburg, e passou três décadas a contar a história em milhares de conferências, artigos e entrevistas, que espalhou por todo o planeta.
O escândalo rebentou quando se encontrava na Áustria para participar em mais um fim de semana dedicado a cultivar a memória desses horrores.
Acrescente-se que o deportado profissional recebeu por causa da sua história todas as honrarias possíveis, até a condecoração maior da sua Catalunha, a Cruz de S. Jordi.
Na realidade a verdade é mais prosaica e terra a terra: Enric Marco viajou para a Alemanha em finais de 1941 integrado num grupo de trabalhadores espanhóis e regressou a Espanha em 1943. Nunca viu qualquer campo de concentração.
A sua confissão surgiu por ter sido encostado à parede por um investigador espanhol, que por acaso deparou com a falsidade.
Terminou assim a carreira do Presidente da mais importante associação espanhola de vítimas do "holocausto", e o mais célebre e celebrado dos seus membros.
O protagonista do filme declarou à EFE que "não menti por maldade" e explicou que "a mentira surgiu em 1978", e que a manteve porque "parecia que me prestavam mais atenção e podia difundir melhor o sofrimento das muitas pessoas que passaram pelos campos de concentração".
Compreende-se: a causa era boa, e a intenção melhor ainda. Está perdoado. Venha de lá outro Elie Wiesel...
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