A ilustre casa de Ramires
Continuando ainda a matutar no desafio de Mendo Ramires, lembrei-me de Pol Vandromme e do seu "La Droite Buissonière" (procurar em DUALPHA).
Faz cinquenta anos, mas o essencial das suas intuições sinto-as hoje ainda mais certeiras: propunha o belga, polémico, "le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche".
Mais ou menos a mesma posição encontro-a eu nas páginas da "Tese de Direita" de Rodrigo Emílio, que espero não demorar muito a ver impressa.
Entre nós essa "droite buissonière" só encontrou alguns ecos no nosso tempo entre a gente que se encontrou no "Futuro Presente". Mas, tudo somado, tudo é tão pouco, tão poucochinho, tão insuficiente...
Encontraremos gente para representar capazmente as nossas ideias, ou as nossas ideias terão mesmo que mudar de gente?
1 Comments:
Eu penso que isso é cair no erro oposto ao de pensar que só a militância de rua importa. Os dois combates (político/militante e cultural) devem ser levados a cabo em simultâneo.
NC
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