O estranho caso do ministro iberista
Passado o tempo suficiente para fazer o ponto da situação, algumas breves observações.
A primeira nota para constatar o silêncio generalizado. Não há já ninguém que não saiba, mas a generalidade dos actores da nossa vida pública, sobretudo os habitualmente mais palradores, preferem manter-se calados.
Sobre o destino dos pinguins do Ártico ou o problema das dietas de Verão estão sempre cheios de opiniões, e enchem telejornais. Sobre o futuro do nosso destino colectivo como portugueses nada têm para dizer.
Até ao momento só li na grande imprensa um pequeno artigo interior no "Correio da Manhã", aquilo que saiu no "Independente", a crónica de Fernando Madrinha no "Expresso" e o artigo de Jorge Ferreira no "Semanário". Isto na imprensa escrita, porque na outra creio que o black-out foi absoluto.
A segunda nota tem que ser para os partidos. Significativamente, até agora nem um partido ou agrupamento político disse uma palavra que fosse sobre esse facto insignificante de termos como governante um que exprime como programa seu eleito o projecto de dar fim ao que governa. A sida mental que vem inevitavelmente da pertença a multinacionais ideológicas resulta nisto: aceita-se passivamente que o melhor tratamento para Portugal seja a eutanásia.
Fica a constatação: nenhum político, nenhum homem público com responsabilidades no país, nenhum grupo ou associação política portuguesa, grandes ou pequenos, se sentem já incomodados em ter por governantes aqueles que por opção assumida gostariam de pôr fim a Portugal.
A primeira nota para constatar o silêncio generalizado. Não há já ninguém que não saiba, mas a generalidade dos actores da nossa vida pública, sobretudo os habitualmente mais palradores, preferem manter-se calados.
Sobre o destino dos pinguins do Ártico ou o problema das dietas de Verão estão sempre cheios de opiniões, e enchem telejornais. Sobre o futuro do nosso destino colectivo como portugueses nada têm para dizer.
Até ao momento só li na grande imprensa um pequeno artigo interior no "Correio da Manhã", aquilo que saiu no "Independente", a crónica de Fernando Madrinha no "Expresso" e o artigo de Jorge Ferreira no "Semanário". Isto na imprensa escrita, porque na outra creio que o black-out foi absoluto.
A segunda nota tem que ser para os partidos. Significativamente, até agora nem um partido ou agrupamento político disse uma palavra que fosse sobre esse facto insignificante de termos como governante um que exprime como programa seu eleito o projecto de dar fim ao que governa. A sida mental que vem inevitavelmente da pertença a multinacionais ideológicas resulta nisto: aceita-se passivamente que o melhor tratamento para Portugal seja a eutanásia.
Fica a constatação: nenhum político, nenhum homem público com responsabilidades no país, nenhum grupo ou associação política portuguesa, grandes ou pequenos, se sentem já incomodados em ter por governantes aqueles que por opção assumida gostariam de pôr fim a Portugal.
8 Comments:
O Pires de Lima já se pronunciou sobre o assunto na televisão.
De facto, subscrevo o comentário do Rodrigo. Ao que me é dado verificar, apenas o Pires de Lima falou. E por acaso falou bem.
Não quero puxar a brasa à minha sardinha, mas o DN fez um artigo a dar a notícia na secção de política, no domingo passado.
O domigo passado foi 30 de Abril.
Procurando na edição electrónica do DN não se encontra nada disso.
Na edição papel não sei.
Mas curiosamente na pesquisa electrónica também não se encontra (para dia nenhum).
Deve ter um significado.
De qualquer modo, o texto supra refere-se ao que eu tinha visto.
E realmente não vi nem as declarações de Pires de Lima nem esse artigo do DN.
Quem viu tais extraordinárias coisas prestava um bom serviço ao pô-las na «rede»... Até têm blogues... Sim, é convosco, Rodrigo, Pedro e Eurico.
Abraços a Todos!
Apoiado!
Basta estudar a balança de pagamentos para compreender a importancia comercial do Mercado Espanhol que representa mais de 85% do poder de compra Ibérico
Ver Economia Pura, Dez-2005
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