American Vertigo
Um americano é um inglês com cadastro; e se eu já não gosto da espécie mesmo polida imaginem o que sinto sobre os mutantes abrutalhados.
Por isso que sou bastantemente indiferente ao "debate actual sobre os EUA" a que se refere o Bernardo Calheiros no texto em que nos anuncia o próximo número de "Futuro Presente" - a menos que o debate se centre sobre o melhor modo de exterminá-los...
Para dizer a verdade, ao ler o título "American Vertigo" até pensei que estariam a meter-se com a vaga de patriotas americanos de expressão portuguesa que por cá prolifera; só depois constatei que se tratava de aludir a uma nova obra que recentemente obrou o Bernard-Henry Lévy, conhecido produtor comercial de subfilosofia jornaleira made in Rive Gauche à beira Sena.
Fica feito o anúncio: brevemente, o "Futuro Presente" n.º 61 e a "American Vertigo".
3 Comments:
"Um americano é um inglês com cadastro;"
Que raciocínio brilhante!
Que agudeza de espírito!
"e se eu já não gosto da espécie mesmo polida imaginem o que sinto sobre os mutantes abrutalhados"
Estou espantado com a profundidade do seu raciocínio.
(faço notar que a invejazinha é um sentimento nada bom, sobretudo em quem se diz cristão)
" a menos que o debate se centre sobre o melhor modo de exterminá-los..."
(mais um raciocínio muito "cristão", vindo de um "defensor da vida e do espermatozóide")
Cristalino como água límpida numa nascente.
Esse seu gosto pela palavra "extermínio" é coisa que não sai.
Se pudesse como não pode, ó Manel!
Deve ser chato estar aí ressabiado na planície e exilado, e babar de raiva impotente.
Mas, se é chato, coce.
Ó Buiça, já não se assina?
Não, NÃO fui eu que escrevi o primeiro comentário, como é fácil de constatar.
É uma questão de 'estilo'.
Além disso NÃO conheço o autor deste blog.
Na blogosfera por uma questão de honestidade (e de sanidade mental) assino apenas comme d'habitude e com um outro 'nick' , que uso raramente e é facilmente identificável.
Não tenho por hábito o 'desdobramento de personalidade' muito em voga por aí.
Percebeu, ó anónimo?
(se quiser, faço-lhe um croqui)
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