Os 70 anos da Guerra Civil de Espanha
Completam-se a 18 de Julho próximo setenta anos sobre o levantamento que marcou decisivamente o vasto conflito que ficou conhecido como a Guerra Civil de Espanha.
Vem a propósito recordar a História, até porque muita da violência e do radicalismo desse confronto resultou da sua essencialidade para a expansão do comunismo, até então invencível e, tudo fazia crer, irresistível.
Vem a propósito recordar a História, até porque muita da violência e do radicalismo desse confronto resultou da sua essencialidade para a expansão do comunismo, até então invencível e, tudo fazia crer, irresistível.
Tivesse vencido a sovietização de Espanha, com a inevitável sovietização de Portugal que se lhe seguiria de imediato e a muito provável sovietização da França, nas mãos da Frente Popular, que viria a seguir, e estaria consumado o cerco de toda a restante Europa Ocidental, corolário da estratégia de Estaline.
A derrota do comunismo em Espanha, a primeira sofrida por esse grande mal do século, até aí imparável, constituiu um marco na história universal.
Procurando uma visão global dos acontecimentos, afigura-se que o comunismo internacional só veio a deparar com derrotas de alcance estratégico comparável a esse em 1964 na Indonésia, que lhe frustrou definitivamente as possibilidades de expansão em todo a Ásia Insular e Oceania, e em 1973 no Chile, que assinalou definitivamente o malogro dos projectos de comunização das Américas do Sul e Central.
E, não será despropósito lembrar, também o fracasso ocorrido em Portugal em 1975 (ano em que curiosamente se verificam os últimos grandes triunfos do movimento comunista, designadamente Vietname e África Portuguesa, que lhe permitiram uma derradeira manifestação de vitalidade) o qual veio a selar o destino do movimento na Europa, de que os acontecimentos da derrocada de 1989 foram a expressão definitiva - vindo a ser ao mesmo tempo a vacina de que Kissinger falou e uma espécie de antibiótico poderoso.
A derrota do comunismo em Espanha, a primeira sofrida por esse grande mal do século, até aí imparável, constituiu um marco na história universal.
Procurando uma visão global dos acontecimentos, afigura-se que o comunismo internacional só veio a deparar com derrotas de alcance estratégico comparável a esse em 1964 na Indonésia, que lhe frustrou definitivamente as possibilidades de expansão em todo a Ásia Insular e Oceania, e em 1973 no Chile, que assinalou definitivamente o malogro dos projectos de comunização das Américas do Sul e Central.
E, não será despropósito lembrar, também o fracasso ocorrido em Portugal em 1975 (ano em que curiosamente se verificam os últimos grandes triunfos do movimento comunista, designadamente Vietname e África Portuguesa, que lhe permitiram uma derradeira manifestação de vitalidade) o qual veio a selar o destino do movimento na Europa, de que os acontecimentos da derrocada de 1989 foram a expressão definitiva - vindo a ser ao mesmo tempo a vacina de que Kissinger falou e uma espécie de antibiótico poderoso.
Tirando esses marcos decisivos, o que se observa é que entre 1917 e 1936 foram só vitórias, e de 1940 para a frente também parecia não haver mais lugar a derrotas.
Daí a extraordinária relevância, universal, do conflito que se travou em terras de Espanha, em que se jogou o destino do mundo - entre as forças que se batiam por essa primeira grande tentativa de globalização, que o comunismo efectivamente foi, e as forças daqueles que apareceram para lhe deter a marcha.
Por isso que não será demais relembrar a importância crucial do conflito, como com inteira oportunidade o faz hoje o Aliança Nacional.
Que venham outros contributos, até para que se faça luz sobre a História verdadeira, tão obscurecida ela anda por conveniências e interesses vários, de agora, que convergem na política, na escola e na cultura para distorcer a memória dos homens em geral (e assegurar a boa ventura de alguns deles, pela sobrevivência das mistificações que lhes permitem ter cara para continuar na ribalta).
3 Comments:
España, como siempre, en primera línea en la lucha contra los enemigos de Occidente (Covadonga, Lepanto, Cruzada contra los soviets.....) ¡Hasta que llegó el claudicante Zp!
Brillantes estudios sobre la Guerra civil española de don Pío Moa, don César Vidal y de don Ricardo de la Cierva
Essa teoria dos dominós aplicada aos comunistas tá fixe. Mais um bocadinho e podíamos dizer que a Alemanha e a Itália ter-se-iam tornado comunistas também.
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