Fascistas debaixo da cama
A oficialíssima CNN já anunciou solenemente “the new GOP buzzword”: - Fascismo!
De facto, dava para notar: recentemente o President Bush tinha proclamado com ênfase que andava em "war against islamic fascism". Bush usou a expressão no princípio do mês, falando sobre as detenções de suspeitos de terrorismo na Grã-Bretanha. E voltou ao termo num discurso posterior, em Green Bay, Wisconsin, alertando de novo para contra os “islamic fascists".
Também o “spokesman”, Tony Snow, passou a usar variantes da expressão nos briefings da Casa Branca.
O senador republicano Rick Santorum, da Pennsylvania, na sua batalha pela reeleição, discursou repetidamente sobre o paralelismo entre a Segunda Guerra Mundial e a corrente confrontação contra o "islamic fascism”.
E o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld na semana passada, num discurso perante a Legião Americana, em Salt Lake City, deu mais um passo, acusando os críticos da administração quanto aos assuntos do Iraque e do “contra-terrorismo” como suspeitos de grave complacência perante "a new type of fascism".
A conclusão impunha-se: “Fascism, in fact, seems to be the new buzz word for Republicans in an election season dominated by an unpopular war in Iraqi”.
“White House aides and outside Republican strategists said the new description is an attempt to more clearly identify the ideology that motivates many organized terrorist groups, representing a shift in emphasis from the general to the specific”.
"I think it's an appropriate definition of the war that we're in," said GOP pollster Ed Goeas. "I think it's effective in that it definitively defines the enemy in a way that we can't because they're not in uniforms".
Ora aí temos: uma guerra sem inimigo é impossível de travar. Voltemos então ao bom e velho fascismo, o inestimável papão. (Recordo a definição de fascismo que já aqui adiantei: fascismo é um problema que se inventa para esconder aqueles que existem).
Regressemos à cruzada das democracias! Contra o fascismo, marchar, marchar!
De facto, dava para notar: recentemente o President Bush tinha proclamado com ênfase que andava em "war against islamic fascism". Bush usou a expressão no princípio do mês, falando sobre as detenções de suspeitos de terrorismo na Grã-Bretanha. E voltou ao termo num discurso posterior, em Green Bay, Wisconsin, alertando de novo para contra os “islamic fascists".
Também o “spokesman”, Tony Snow, passou a usar variantes da expressão nos briefings da Casa Branca.
O senador republicano Rick Santorum, da Pennsylvania, na sua batalha pela reeleição, discursou repetidamente sobre o paralelismo entre a Segunda Guerra Mundial e a corrente confrontação contra o "islamic fascism”.
E o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld na semana passada, num discurso perante a Legião Americana, em Salt Lake City, deu mais um passo, acusando os críticos da administração quanto aos assuntos do Iraque e do “contra-terrorismo” como suspeitos de grave complacência perante "a new type of fascism".
A conclusão impunha-se: “Fascism, in fact, seems to be the new buzz word for Republicans in an election season dominated by an unpopular war in Iraqi”.
“White House aides and outside Republican strategists said the new description is an attempt to more clearly identify the ideology that motivates many organized terrorist groups, representing a shift in emphasis from the general to the specific”.
"I think it's an appropriate definition of the war that we're in," said GOP pollster Ed Goeas. "I think it's effective in that it definitively defines the enemy in a way that we can't because they're not in uniforms".
Ora aí temos: uma guerra sem inimigo é impossível de travar. Voltemos então ao bom e velho fascismo, o inestimável papão. (Recordo a definição de fascismo que já aqui adiantei: fascismo é um problema que se inventa para esconder aqueles que existem).
Regressemos à cruzada das democracias! Contra o fascismo, marchar, marchar!
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