Nacionalismo português: faltas
O que é que falta ao nacionalismo português?
Fundamentalmente, nacionalistas portugueses.
São muito poucos. E foram sempre muito poucos. Por vezes, por razões circunstanciais, pareceram mais, mas era ilusão de momento. O ajuntar muita gente não significa" ter" essa gente. Quando a verdade chega, há sempre muito poucos.
Fundamentalmente, nacionalistas portugueses.
São muito poucos. E foram sempre muito poucos. Por vezes, por razões circunstanciais, pareceram mais, mas era ilusão de momento. O ajuntar muita gente não significa" ter" essa gente. Quando a verdade chega, há sempre muito poucos.
Com os que há, pode mesmo dizer-se que muito se tem feito, às vezes mais do que prometia a força humana, em ocasiões chave da nossa história recente.
Claro que, como estão agora a pensar os leitores, existem muitas outras faltas. Não ponho em dúvida que assim seja. Mas todas essas outras carências podem discutir-se, e encontrar-se forma de as suprir.
A falta essencial, de partida, é a que apontei: faltam nacionalistas portugueses. Sem uma massa crítica minimamente suficiente não é possível construir um movimento de ideias efectivamente influente e com poder, seja qual for o mérito e a bondade das ideias.
Da fuga às responsabilidades não falarei. Conheço-a desde que me conheço. Mas esse é mal endémico, e muito generalizado. Quem segue a direita portuguesa, com olhar crítico, nestas últimas décadas (quer dizer 25 de Abril e tudo o mais, até hoje) tem que reconhecer essa constante: a fuga às responsabilidades. Sobretudo nos notáveis, nos bonzos, que constituem produção periódica e regular dessa área política. Com bonzos nunca se vai muito além do pagode.
A falta essencial, de partida, é a que apontei: faltam nacionalistas portugueses. Sem uma massa crítica minimamente suficiente não é possível construir um movimento de ideias efectivamente influente e com poder, seja qual for o mérito e a bondade das ideias.
Da fuga às responsabilidades não falarei. Conheço-a desde que me conheço. Mas esse é mal endémico, e muito generalizado. Quem segue a direita portuguesa, com olhar crítico, nestas últimas décadas (quer dizer 25 de Abril e tudo o mais, até hoje) tem que reconhecer essa constante: a fuga às responsabilidades. Sobretudo nos notáveis, nos bonzos, que constituem produção periódica e regular dessa área política. Com bonzos nunca se vai muito além do pagode.
Nacionalistas portugueses, repito, essa é que é a falta essencial.
3 Comments:
Também queria... Já o tive mas perdi a caixa postal onde constava... "manel_azinhal"..por aí, não é?
Dizia-se no antigo Japão, que os homens vestidos de fidelidade, só se encontrariam naqueles que já haviam demonstrado serem bons em piedade filial.
O que significa: que o nacionalista, só se encontra naquele que tenha anteriormente demonstrado amor pela pátria, pelas ideias, e por uma vida de sacrificio e abnegação em favor Dela.
Enterder-se-á melhor, se se ler a República do mestre Platão...
Cumprimentos
Quem esta no terreno sente todos os dias na pele as palavras sábias deste poste.
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