António de Navarro e o fio dos sentidos
No"Ave Azul", de Martim de Gouveia e Sousa, um valiosissimo ensaio: António de Navarro e o fio dos sentidos.
Aprendi muito com a leitura. O meu conhecimento sobre a obra do poeta datava dos seus anos do fim, e era um conhecimento em marcha-atrás: do fim para o princípio. O estudo do "Ave Azul" levou-me aos primórdios e à maturidade criativa do poeta que só conheci já velho, desgostado e fragilizado pela doença e por tudo o mais que lhe tinha ferido a alma.
Era um íntimo da redacção de "A Rua", onde aliás saíram os seus últimos versos, levados por ele em mão ou trazidos pela mão amiga de Couto Viana. Nas páginas de "A Rua" ficaram também importantes contributos para o conhecimento do homem e da sua obra, saídos da pena generosa e sabedora de António Manuel Couto Viana.
Dessa época ficaram dois livros, "Guitarras em Madeira d'Asa" e "O Acordar do Bronze".
E não falarei mais de tristezas, como teria de fazer se continuasse a lembrar o ocaso de António de Navarro, só e amargurado. O que conta é o que ficou, e a descoberta e valoração literária dessa herança caberá à gente da arte e da literatura, no caminho do que fez agora o "Ave Azul".
Aprendi muito com a leitura. O meu conhecimento sobre a obra do poeta datava dos seus anos do fim, e era um conhecimento em marcha-atrás: do fim para o princípio. O estudo do "Ave Azul" levou-me aos primórdios e à maturidade criativa do poeta que só conheci já velho, desgostado e fragilizado pela doença e por tudo o mais que lhe tinha ferido a alma.
Era um íntimo da redacção de "A Rua", onde aliás saíram os seus últimos versos, levados por ele em mão ou trazidos pela mão amiga de Couto Viana. Nas páginas de "A Rua" ficaram também importantes contributos para o conhecimento do homem e da sua obra, saídos da pena generosa e sabedora de António Manuel Couto Viana.
Dessa época ficaram dois livros, "Guitarras em Madeira d'Asa" e "O Acordar do Bronze".
E não falarei mais de tristezas, como teria de fazer se continuasse a lembrar o ocaso de António de Navarro, só e amargurado. O que conta é o que ficou, e a descoberta e valoração literária dessa herança caberá à gente da arte e da literatura, no caminho do que fez agora o "Ave Azul".
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