"Rivolição" no Porto
De vez em quando, acorda o que tenho vindo a chamar "o partido dos jornalistas".
Nessas alturas parte por aí à desfilada, com o freio nos dentes.
Pensei nisto logo pela manhã, ao observar o esfuziante e unânime empenho de todas as televisões em puxar para primeiro plano e transformar em grande acontecimento a comédia pobrezinha que duas dezenas de patuscos resolveram levar à cena no Rivoli.
Não se trata de noticiar, é pura solidariedade militante, absolutamente incondicional e acrítica. Todos à embaixada de Espanha, já!
A causa é das boas, e aquele pessoal está do lado certo. De maneira que é de aproveitar: aux armes, citoyens!
A senhora Ministra da Cultura, que é da tribo, não resistiu e também apareceu a dar uma mãozinha. Esperam-se os próximos capítulos.
Nessas alturas parte por aí à desfilada, com o freio nos dentes.
Pensei nisto logo pela manhã, ao observar o esfuziante e unânime empenho de todas as televisões em puxar para primeiro plano e transformar em grande acontecimento a comédia pobrezinha que duas dezenas de patuscos resolveram levar à cena no Rivoli.
Não se trata de noticiar, é pura solidariedade militante, absolutamente incondicional e acrítica. Todos à embaixada de Espanha, já!
A causa é das boas, e aquele pessoal está do lado certo. De maneira que é de aproveitar: aux armes, citoyens!
A senhora Ministra da Cultura, que é da tribo, não resistiu e também apareceu a dar uma mãozinha. Esperam-se os próximos capítulos.
2 Comments:
Um dos objectivos enunciados pela líder dos "okupas do Rivoli" é, segundo a própria afirmou às televisões, garantir que o Rivoli não passe a ter uma gestão orientada para a rentabilidade (ou seja, uma gestão "economicista", que é o novo crime público em português).
E os rapazes e as raparigas que seguram o microfone aceitam apaticamente esta barbaridade (porventura concordando com o totalitarismo de quem se sente no direito de mandar no dinheiro dos outros) sem questionar a dita senhora sobre quem sugere ela que venha a pagar a falta de rentabilidade.
Tivoli é em Lisboa, e noutros locais, cá por cima é Rivoli.
Já agora ninguém quer privatizar a gestão da Câmara Municipal do Porto, ou a de Lisboa?
Se calhar fazia sentido...
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