terça-feira, novembro 21, 2006

Fei Carlos de Évora


O acontecimento do ano no Museu Nacional de Arte Antiga é a exposição dedicada a Frei Carlos. O monge jerónimo, figura maior do nosso século XVI, viveu toda a sua vida adulta no Convento do Espinheiro, onde teve a sua oficina.
Pode ser que um dia, ou no próprio Convento do Espinheiro ou num renovado Museu de Évora, a cidade possa contemplar o conjunto da obra que resta deste seu filho adoptivo (chamo-lhe assim pois o frade era de origem flamenga; foi um eborense de adopção).
Por agora resta-nos ir a Lisboa e visitar a Rua das Janelas Verdes. A cidade-museu continua a ser, e receio que por muitos anos, uma cidade sem museu. Uma cidade que fechou os que tinha, quando outras aparentemente mais insignificantes os abrem.