Sábado pela manhã
Travei conhecimento com Borat, o êxito do momento. O Youtube está cheio de amostras gratuitas. E concordei com MCH, na sua arguta dissertação a que chamou "os apanhados da globalização". O caso é sério. Eu, que também tenho dificuldade em entender-me direitamente com gente para quem "push" quer dizer empurre, senti uma empatia espontânea com o repórter cazaque.
Fiz a revista da imprensa. Ao que consta dos jornais, os actuais dirigentes do PSD e do CDS estão embaraçados (espero que não haja equívocos com os leitores espanhóis) por causa da função de relações públicas de Sócrates que o Presidente Cavaco assume como sua. É de estranhar a estranheza deles: o homem tinha avisado. Não se compreende é que tenham dado por assente que ele estava a mentir. Habituados a raciocinar a partir do pressuposto "o que se pensa não é o que se diz" optaram por se enganar a si mesmos; não se queixem agora que foi ele que os enganou.
Quanto ao sempre falado Santana Lopes, as suas "percepções e realidades", encontro uma análise acertada de Marina Costa Lobo. Como não conheço a senhora, não sei se ela entenderá o irremediável da questão: há pessoas para quem a política nunca será mais do que aquela alucinante sequência de almoços, jantares, combinações, intrigas, eventos mediáticos, títulos, notícias. Nunca estiveram noutro país que não fosse esse.
Outro fenómeno: o impoluto Sousa Tavares parece estar a conseguir dar a volta por cima. Realmente, nos nossos media vale muito cair em graça. Ao que se vê o homem triunfou com um novo estatuto de vítima. E ser caluniado parece facturar. Quem merece condenação sumária são os caluniadores. Sem que ninguém ouse perguntar ao menos se houve calúnia, como seria pressuposto nesta festa.
Por último, um artigo de ontem com muito boas observações e comentários de Maria José Nogueira Pinto sobre realidades sociais frequentemente esquecidas, e que todos temos razões para lembrar: afinal, quase todos pertencemos à "geração sandwich". Estamos entalados.
Fiz a revista da imprensa. Ao que consta dos jornais, os actuais dirigentes do PSD e do CDS estão embaraçados (espero que não haja equívocos com os leitores espanhóis) por causa da função de relações públicas de Sócrates que o Presidente Cavaco assume como sua. É de estranhar a estranheza deles: o homem tinha avisado. Não se compreende é que tenham dado por assente que ele estava a mentir. Habituados a raciocinar a partir do pressuposto "o que se pensa não é o que se diz" optaram por se enganar a si mesmos; não se queixem agora que foi ele que os enganou.
Quanto ao sempre falado Santana Lopes, as suas "percepções e realidades", encontro uma análise acertada de Marina Costa Lobo. Como não conheço a senhora, não sei se ela entenderá o irremediável da questão: há pessoas para quem a política nunca será mais do que aquela alucinante sequência de almoços, jantares, combinações, intrigas, eventos mediáticos, títulos, notícias. Nunca estiveram noutro país que não fosse esse.
Outro fenómeno: o impoluto Sousa Tavares parece estar a conseguir dar a volta por cima. Realmente, nos nossos media vale muito cair em graça. Ao que se vê o homem triunfou com um novo estatuto de vítima. E ser caluniado parece facturar. Quem merece condenação sumária são os caluniadores. Sem que ninguém ouse perguntar ao menos se houve calúnia, como seria pressuposto nesta festa.
Por último, um artigo de ontem com muito boas observações e comentários de Maria José Nogueira Pinto sobre realidades sociais frequentemente esquecidas, e que todos temos razões para lembrar: afinal, quase todos pertencemos à "geração sandwich". Estamos entalados.
2 Comments:
"Moy country has a problem, and that problem is the Jew... so we have to push the Jew down the well" =)
O Carmopa Rodrigues disse o que havia a dizer sobre a Zezinha.
Falsa, politicamente falando.
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