sexta-feira, janeiro 26, 2007

Agenda pelo Não

Hoje, dia 26 de Janeiro:

Na Fuzeta, às 17 horas:
Sessão sobre "O Aborto e a protecção da Mulher", com o Prof. José Maria André, Mandatário do Movimento "Diz que não", no Centro Comunitário da Fuzeta, junto ao lar.

Na Murtosa, à 21 horas:
Sessão de esclarecimento "Liberalização do Aborto? Não!", no Salão dos Bombeiros, na Murtosa.

Em Algés, às 21.30 horas:
Sessão de Esclarecimento no Sport Algés e Dafundo com o Dr. Vítor Neto, Dra. Sofia Gouveia Pereira e Dra. Maria Furtado.

Amanhã, dia 27 de Janeiro:
Em Évora, às 15.30 horas:
Lançamento da campanha Alentejo pelo Não, no Auditório dos Salesianos, em Évora.

No Domingo dia 28 de Janeiro:
Em Lisboa, a partir das 14 horas, a Caminhada pela Vida.
Da Maternidade Alfredo da Costa à Fonte Luminosa.

3 Comments:

At 10:44 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sem complexos nem rodeios, a lei em referendo pergunta o seguinte:

"Concorda que a mulher, em decisão única e exclusiva*, deva ter um prazo adicional de 10 semanas após engravidar, para pensar se quer ter o filho ou se quer um aborto (com ou sem motivo), sem apoio nem acompanhamento?"


* mesmo que seja menor, não precisa informar os pais. O pai da criança nunca tem que ser avisado.
No fundo acaba-se com o "Querido, estou grávida, vais ser pai" e passa-se para o "Querido, estou grávida, daqui a 10 semanas aviso-te se vais ser pai ou não".

 
At 1:16 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sinto-me verdadeiramente frustrada quando leio os argumentos da campanha pelo NÃO. Para além de ignorante e tacanha, é criminosa. A campanha pelo NÃO revela a grande irresponsabilidade e imaturidade que Portugal terá de saber superar, mais cedo do que tarde.

Vamos lá a ver se nos entendemos, agora bem claro...Fazer um aborto, nao é o mesmo que trocar de camisola, ir almocar com os ilustres colegas ou celebrar uma missinha aqui, outra ali. Nao hajam quaisquer tipo de equivocos, a mulher que opta pelo aborto é a mulher que toma uma das decisoes mais dificeis da vida - decisao esta que a acompanhará para o resto da sua vida. Este tipo de decisao nao depende da temperatura da agua do mar, este tipo de decisao é uma necessidade incontornável. O aborto é doloroso, quer a nível físico, quer a nível emocional. Entendidos? Ponto final.

Aos excelentíssimos defensores do NÃO, e aos membros da igreja que ferozmente defendem a continuação da penalização do aborto: é pena que a vossa contribuição seja limitada, superficial e pautada de juízos de valor mesquinhos e desnecessários. O vosso dever é contribuir de forma lúcida para uma sociedade sã, que respeite a integridade social, moral e cívica de TODOS os cidadões, homens e mulheres. A vossa função é assegurar que os mecanismos e entidades centrais (por exemplo, sistema nacional de saúde) estão aptos a oferecer todos os meios necessários de tratamento e acompanhamento aos cidadões portugueses.

O resto? Desvarios líricos, dinheiro público mal gasto. Salários pagos a “personalidades” que não teem competência e descernimento para ocupar cargos com responsabilidade pública relevante....e que revelam deficiências em participar em discussões públicas de forma responsável, capaz e baseada em factos sociais e científicos de outros países mais “civilizados” que o nosso.

É chocante ver o senhor cardeal fazer propaganda pela penalização do aborto. A igreja católica deveria ser, a meu ver, uma das primeiras instancias a oferecer apoio emocional a mulheres que fazem um aborto (e talvez, a familiares próximos). A posição do senhor cardeal, e da igreja católica portuguesa é egoísta e mesquinha. A posição da igreja católica portuguesa é semelhante á propaganda no tempo das trevas - e no tempo das trevas, passo a expressão, que fique apenas o Diabo.

É simples: como cidadã e contribuinte, é meu pleno direito o acesso ao serviço nacional saúde, assim como é meu direito receber assistência profissional em todas as situações que se destinem a assegurar o meu bem estar físico e emocional.. Se é um aborto ou se é um braço partido, isso é obviamente e exclusivamente da minha conta.

Finalmente, que se desmembrane o último dos mitos aqui envolvidos. O aborto não é feito pelas classes mais baixas. Pelo contrário. A diferença fundamental tem a haver com o poder de compra que cada um. A diferença está entre contractar os serviços de uma clínica particular especializada (ou não – o aborto não é um procedimento necessariamente acompanhado pelo médico, mas por um assistente qualificado) onde tudo é feito de forma profissional e sem riscos ou; ter de fazer um aborto numa chafarica sem quaisquer condições de higiene ou meios apropriados para efectuar o procedimento.

A campanha pelo NÃO é surda, cega e ..... deveria ser também, muda.

Maria HM. Empresária.

 
At 2:24 da tarde, Blogger Manuel said...

O seu comentário é perfeito na representação da essência da posição abortista.
Em duas frases:

"Se é um aborto ou se é um braço partido, isso é obviamente e exclusivamente da minha conta."
....
"A campanha pelo NÃO é surda, cega e ..... deveria ser também, muda."

O que existe na base da posição SIM é a absoluta incapacidade de aceitar o Outro. Incapacidade até de aceitar a existência do Outro, quanto mais direitos do Outro...
Comente mais, assim com essa franqueza.

 

Enviar um comentário

<< Home