sábado, janeiro 27, 2007

Identidade

O que diz Pátria mas não diz glória
Com um silêncio de cobardia,
E ardendo em chamas, chamou vitória,
Ao medo e à morte daquele dia

A esse eu quero negar-lhe a mão,
Negar-lhe o sangue da minha voz,
Que foi ferida pela traição
E teve o nome de todos nós

O que diz Pátria sem ter vergonha
E faz a guerra pela verdade
Que ama o futuro, constrói e sonha
Pão e poesia para a cidade

A esse eu quero chamar irmão
Sentir-lhe o ombro junto do meu
Ir a caminho de um coração
Que foi de todos e se perdeu


António Manuel Couto Viana

3 Comments:

At 11:26 da tarde, Blogger o engenheiro said...

Se me tens pilhado tanta coisa porque é que não sacaste a música?

 
At 12:00 da manhã, Blogger Manuel said...

Deixas-me envergonhado, olha a ideia que fará de mim quem ler esse desabafo...

 
At 11:34 da manhã, Blogger Flávio Santos said...

Se é por uma boa causa (e é-o, como se constata) não há mal na pilhagem...

 

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