sábado, janeiro 20, 2007

Professores de Direito dizem "Não"

40 professores de Direito, entre os quais Jorge Miranda, Marcelo Rebelo de Sousa, Barbosa de Melo, Costa Andrade, Cardoso da Costa, Menezes Cordeiro e Fausto de Quadros, tomam posição contra o aborto, com base na «inviabilidade da vida humana a partir do momento da concepção»
Professores das Faculdades de Direito, especialmente de Lisboa e Coimbra, de diversas correntes ideológicas, reuniram-se para subscrever um Manifesto pelo ‘Não’ ao referendo.
Para estes docentes, há um fundamento básico e incontestável: «A inviolabilidade da vida humana a partir do momento da concepção, o que hoje não é posto em causa nem pela Medicina nem pelo Direito».
O carácter inviolável da vida humana resulta, para eles, do artigo 24º, nº 1, da Constituição da República, e do Direito Internacional dos Direitos do Homem, ao qual Portugal se vinculou.
Neste grupo estão Jorge Miranda, Marcelo Rebelo de Sousa, António Barbosa de Melo, Manuel da Costa Andrade, José Manuel Cardoso da Costa, Fernando Alves Correia, Fausto de Quadros, Manuel Porto, Pedro Pais de Vasconcelos, Eduardo Vera-Cruz Pinto, Maria João Estorninho, Maria do Rosário Ramalho, Margarida Salema, Afonso d’Oliveira Martins, Rita Lobo Xavier, entre outros.

5 Comments:

At 3:57 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sousa Mendes é uma figura menos polémica, com uma acção humanitária. Sem inimigos.

JAIME NOGUEIRA PINTO

 
At 5:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Fernando Alves Correia, gran administrativista

 
At 2:06 da tarde, Blogger FuckItAll said...

«A inviolabilidade da vida humana a partir do momento da concepção, o que hoje não é posto em causa nem pela Medicina nem pelo Direito»

Perdão? Se não fosse posto em causa, este referendo e esta discussão não existiam, não é?

Esta tática de dizer mentiras (sim, m-e-n-t-i-r-a-s) para ver se, à força de dizê-las, elas pegam, tem adeptos dos mais ilustres, pelos vistos.

 
At 7:23 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Não faço a mínima de quem possa ser este (cheira-me a esta...) "fuckitall", mas lá que parece um aborto frustrado, parece...

 
At 7:33 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Sousa Mendes foi um inocente que se excedeu e a quem, apesar de tudo, Salazar perdoou - o que é espantoso, pois foi um idiota que fez perigar bastante a política de neutralidade que se exigia na época.
Além disso, a sua acção havia sido inicialmente recomendada pelo governo, mas com moderação.
Fiquei espantado por ver - na TV a que raro ligo - o Júdice a fazer a sua defesa. Do que ele argumentou, concluí que o Aristides gostava imenso de fazer assinaturas...
Enfim, alguém lhe pagou.

 

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