Vão mas é caçar fascistas!
Segundo a melhor imprensa, no passado dia 25 de Abril, associando-se ao espírito da data, um numeroso grupo de cidadãos da nossa mais promissora juventude transformou a zona do Chiado numa espécie de subúrbio francês em noite de revolta.
Tudo se passou muito rapidamente. Como constava das convocatórias, os militantes concentraram-se e andaram ali pela Praça da Figueira e Rossio, subindo até ao Camões. Pelas ruas do Carmo e Garrett e Largo Camões, paredes foram grafitadas e arremessados sacos de tinta para as montras, aterrorizando turistas, lojistas e transeuntes. Cerca de 150 pessoas, extremistas com simbologia anarco-libertária, pertencentes a movimentos anti-globalização, participaram na marcha não autorizada. Ao longo do percurso partiram montras, roubaram mercadorias de lojas e pintaram graffitis nas paredes. Interpelados pela PSP, agrediram os agentes e atacaram à pedrada os carros-patrulha. Grupos de indivíduos de cara tapada com gorros e capuzes, ostentando barras de ferro e até cocktails molotov, obrigaram os agentes policiais a pedir reforços. No Rossio, e perante a iminente tentativa de invasão da sede do Partido Nacional Renovador (um impulso magnífico de idealismo e coragem!), a PSP foi forçada a intervir. Os manifestantes chegaram a disparar dois very-lights. Cinco polícias foram assistidos no hospital após terem sido agredidos.
Finda a intervenção policial tinham sido apreendidos 26 barras de ferro e de madeira, 21 paus de bandeira, três cocktails molotov. Foram detidos nove homens e duas mulheres, entre os 20 e os 30 anos.
No conjunto, e assim de repente, a PSP encontrou mais armamento numa rua de Lisboa do que a PJ tinha encontrado nas dezenas de buscas domiciliárias da heróica saga de combate anti-fascista que foi celebrada há dias.
No dia seguinte, os detidos foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal e saíram em liberdade e em glória com a medida de coacção mínima. O carácter espontâneo, pacífico e bem intencionado destas acções ficou por demais clarificado aos olhos de toda a gente.
Indignadamente, já na imprensa se fez saber que haverá processo: contra os polícias que assim perturbaram tão meritória e generosa empresa dos pacatos cidadãos vítimas da brutalidade policial. A comoção alastra. Alguns dos jovens tinham hematomas!
Tudo se passou muito rapidamente. Como constava das convocatórias, os militantes concentraram-se e andaram ali pela Praça da Figueira e Rossio, subindo até ao Camões. Pelas ruas do Carmo e Garrett e Largo Camões, paredes foram grafitadas e arremessados sacos de tinta para as montras, aterrorizando turistas, lojistas e transeuntes. Cerca de 150 pessoas, extremistas com simbologia anarco-libertária, pertencentes a movimentos anti-globalização, participaram na marcha não autorizada. Ao longo do percurso partiram montras, roubaram mercadorias de lojas e pintaram graffitis nas paredes. Interpelados pela PSP, agrediram os agentes e atacaram à pedrada os carros-patrulha. Grupos de indivíduos de cara tapada com gorros e capuzes, ostentando barras de ferro e até cocktails molotov, obrigaram os agentes policiais a pedir reforços. No Rossio, e perante a iminente tentativa de invasão da sede do Partido Nacional Renovador (um impulso magnífico de idealismo e coragem!), a PSP foi forçada a intervir. Os manifestantes chegaram a disparar dois very-lights. Cinco polícias foram assistidos no hospital após terem sido agredidos.
Finda a intervenção policial tinham sido apreendidos 26 barras de ferro e de madeira, 21 paus de bandeira, três cocktails molotov. Foram detidos nove homens e duas mulheres, entre os 20 e os 30 anos.
No conjunto, e assim de repente, a PSP encontrou mais armamento numa rua de Lisboa do que a PJ tinha encontrado nas dezenas de buscas domiciliárias da heróica saga de combate anti-fascista que foi celebrada há dias.
No dia seguinte, os detidos foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal e saíram em liberdade e em glória com a medida de coacção mínima. O carácter espontâneo, pacífico e bem intencionado destas acções ficou por demais clarificado aos olhos de toda a gente.
Indignadamente, já na imprensa se fez saber que haverá processo: contra os polícias que assim perturbaram tão meritória e generosa empresa dos pacatos cidadãos vítimas da brutalidade policial. A comoção alastra. Alguns dos jovens tinham hematomas!
Associamo-nos ao clamor geral. A bófia tem que saber com quem se mete.
8 Comments:
É um belo texto caro Manuel sim senhor. Parabens
Acabei de perder um comentário em que lhe dava os parabéns pelo que escreveu e achava, com o devido respeito, que até disse pouco. Nós estamos sujeitos à maior selvajaria e violência de que há memória, desde que me lembro. Até quando? Estes sujeitos e sujeitas que vivem à margem da sociedade, são sustentados por políticos que deles necessitam (e têm medo) porque foi através deles que se alcandoraram ao poder (o povo aqui não foi tido nem achado embora julgue o contrário, pobre povo) e lá se conservam de pedra e cal e ai dos políticos que se queiram livrar deles, têm o destino (e as chantagens que tal gesto lhes acarretaria) traçado. Até quando teremos de suportar este estado de coisas?
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Mais acrescentei que não tendo o Miguel Castelo Branco caixa de comentários e crendo ser ele leitor deste Blog, aqui lhe deixo os meus parabéns pelo que escreve designadamente o seu texto de hoje. É pena que a não tenha, caixa de comentários quero eu dizer, porque talvez devesse ter em conta as opiniões dos que apreciam o que escreve. Um dono de um Blog tem o direito de fazer o que lhe apetece com ele, incluíndo apagar comentários desrespeitosos, assim considerados, se for esse o seu desejo. Era o que mais faltava que o não pudesse fazer pertencendo-lhe esse espaço na totalidade. Pense nisso Miguel e renovo-lhe os parabéns.
Maria
Acho que, em face do seu mau aspecto, talvez uma mangueirada de alta pressão tivesse sido mais adequada em vez de umas quantas bastonadas...
Sorte tem o PND do comando da PSP do Funchal não ser como o de Lisboa, já estão em tribunal pelas manifs ilegais que andam a fazer na Madeira.
O vídeo da manif da TIR:
http://videos.sapo.pt/BmPZ1GtHGZl1zw2Ab9rv
nada disto transpareceu na televisão, nenhum material foi mostrado pela policia...
regime miserável o da imprensa alinhada
Tudo isto é mais uma pequena demonstração da anarquia e miséria a que a abrilada nos conduziu.
Pobre País...
Nuno
www.cravadonocarmo.pt.vu
E vejam o que aconteceu de facto e no que este país se está a tornar.
Cargas políciais indescriminadas,
Arrastões que não o foram,
As polícis sobre alçada do primeiro ministro,
informações acerca dos grevistas do 30 de maio, etc etc etc.
A mentira já chegou a este ponto...
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