quinta-feira, julho 12, 2007

Portugal atinge mínimo absoluto de natalidade

A propósito dos números recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística a que já fiz referência (recordo que no ano de 2006 nasceram 105.000 crianças em Portugal; em 1962, por exemplo, nasceram 220.000, bem mais do dobro) veio a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas divulgar um comunicado.

Comunicado da APFN:

O INE acaba de publicar um artigo a propósito do Dia Internacional da População que se celebra hoje, 9 de Julho, em que revela que o Índice Sintético de Natalidade (ISN) atingiu, em 2006, o valor mais baixo de sempre, 1.36.
Assim, e ao contrário do que foi previsto pelo INE na sua última projecção demográfica em que, no cenário base, previa que o ISN crescesse de 1.40 para 1.70 em 2050, este índice não pára de baixar como resultado óbvio de uma política anti-natalista cada vez mais penalizadora para as famílias com filhos, tanto mais quanto maior o seu número.
A projecção demográfica é uma ferramenta indispensável para qualquer governo prever o futuro da sociedade e, assim, dotar atempadamente o país das infra-estruturas necessárias. Havendo, assim, um erro tão grosseiro nos dados de partida para a projecção demográfica conhecida, a APFN apela ao governo para que exija que o INE faça uma nova projecção realista, a fim de mostrar se, de facto, o país precisa de um novo aeroporto, ou, pelo contrário, se não será preferível investir fortemente nas famílias com filhos, para garantir o futuro do país fortemente ameaçado.
A APFN apela ao PR para explicar melhor ao governo as suas preocupações neste domínio, a fim de que este tome as medidas que se impõem e que têm vindo a ser adoptadas, com sucesso, na esmagadora maioria dos nossos parceiros europeus.

1 Comments:

At 8:11 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Em Portugal, como as coisas estão, a natalidade tende para ZERO.

Nuno
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