segunda-feira, outubro 08, 2007

Prós e Contras na RTP

Comunicado de 2007-10-07 da Direcção Nacional da Nova Democracia (pareceu-me bem achado):

1. A Nova Democracia espera que o frente a frente entre o Dr. Paulo Portas e o actual Ministro da Administração Interna, a realizar amanhã, na RTP, no programa Prós e Contras, seja uma oportunidade para esclarecer os interesses comuns registados em conversa telefónica entre dirigentes do CDS e o Dr. Rui Pereira.
2. Seria estranho se a jornalista Fátima Campos Ferreira não aproveitasse a presença em estúdio dos referidos políticos, para os confrontar com as mais recentes notícias divulgadas pelo Semanário "SOL" e que davam contam duma directa intervenção de Paulo Portas e de Rui Pereira na substituição do anterior Procurador Geral da República.
3. Se tal não se verificar ficará a dúvida quanto à oportunidade deste "confronto" tão ao jeito de quem quer dar a entender separação e oposição, quando na realidade existe proximidade e interesses comuns.

A Direcção da Nova Democracia
Lisboa, 07 de Outubro de 2007

2 Comments:

At 9:20 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É a segunda vez que perco um comentário sobre a bela farsa ontem representada no programa "Prós e Prós" e que vi porque o Manuel chamou a atenção para ele, caso contrário nem teria aberto a televisão. Ontem, enquanto decorria o programa, escrevi um que se perdeu. Hoje tentei novamente e idem aspas, aspas idem. Ambos quase iguais e traçando o perfíl de ambos os excelentes actores em palco: Portas e Rui Pereira. Curiosamente consegui colocar sem problema, outros comentários sobre assuntos diversos noutros Blogs... estes no seu Blog, em contrapartida, evaporaram-se como fumo... pois claro.
Vou tentar recuperar o de hoje para o reenviar.

Maria

 
At 11:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Foi impossível recuperar o comentário, mas hei-de voltar a este assunto, mais que não fora para falar do ar emproado, mentiroso, auto-suficiente e hipócrita de Portas. Mas ainda assim vai aqui algo do que escrevi.
O mentiroso Portas finge não ter nada a ver com o outro farsante socialista sentado à sua frente e, bem pelo contrário, afirma a pés juntos para quem o queira ouvir, que é de direita, sempre foi e não tem a mais pequena afinidade com a esquerda... antes situando-se polìticamente nos seus antípodas espectrais. Tudo mentira. Todos eles mentem com quantos dentes têm na boca. Andou a conspirar com Rui Pereira, com o pseudo-engenheiro e com o fresquíssimo anterior presidente da república (minúsculas propositadas) para a substituição no cargo do Dr. Souto Moura, que lhes fazia sombra e desarranjava os arranjinhos todos e ainda tem a desfaçatez de aparecer em tudo quanto é sítio a botar discurso e com cara de quem não parte um prato. Depois do que se sabe, através dos jornais, sobre as escutas efectuadas a estes dois aldrabões (e não sabemos da missa, a metade) qualquer deles, ou os dois juntos, se ainda tivessem alguma vergonha na cara desapareceriam do mapa. Era o que qualquer pessoa de bem faria. Mas qual quê, este bando de mafiosos quanto mais mente, melhor se sente e a palavra 'vergonha' é demasiado nobre para fazer parte do vocabulário de criaturas deste calibre. O outro, o Pereira à sua frente, hipócrita onde os há, igualmente a fingir que discordava, aqui e ali, das palavras do pretenso inimigo político para dar um ar de compustura e credibilidade(?) ao discurso - conhecendo-se um ao outro de ginjeira - todo ele era tremeliques do queixo à testa e vózinha delicodoce, meio-efeminada, embargada d'emoção (quem sabe se por ter o amiguinho de conspirações anteriores e doutras andanças, à sua frente) e cheio de medo que alguma pergunta mais ousada pudesse advir da plateia (porque da jornalista nada havia a recear, tudo fora combinado d'antemão). Quanto às respostas sobre as escutas e ao teor das mesmas, em que ambos os farsantes estão implicadíssimos, nada de nada... como se recomenda, pois claro. Se a desvergonha matasse, os dois tinham caído mortos em pleno palco.
Esta reles comédia dramática a vimos assistindo há décadas sem que possamos expulsar a classe política de cena, cuja indignidade a leva a gozar alarvemente com povo português, é lastimável e descoroçoante. Mas pior do que isso, se tal ainda é possível, são seus vícios abjectos demonstrativos de uma baixeza moral repugnante, originadora de uma revolta latente, surda e permanente de todo um povo, que não pode durar para sempre, fazendo antever o pior.

Maria

 

Enviar um comentário

<< Home