Uma privatização consensual
Estou a pensar no Município de Felgueiras. As notícias publicadas sobre a reiterada prática de ser o Município a pagar as contas de D. Fátima Felgueiras, somadas ao que há muito se constata sobre a administração protagonizada pela mesma senhora, permitem já encarar este como um verdadeiro "case study". Um município privatizado, inteiramente nas mãos de quem até pelo nome se identifica tanto com ele que se torna difícil distinguir onde começa a esfera pessoal e acaba a institucional.
Que pague pois aos advogados, aos cabeleireiros, à modista, à manicure... o que é da senhora é de Felgueiras, e o que é de Felgueiras é da senhora.
O que é mais alarmante nesta situação é a aceitação geral, a indiferença resignada com que (não) se reage.
E lembrar que até agora não há exemplo de político apanhado nas malhas da lei que não tenha prosperado depois. Façam um exercício de memória, e vejam o que é feito deles.
Que pague pois aos advogados, aos cabeleireiros, à modista, à manicure... o que é da senhora é de Felgueiras, e o que é de Felgueiras é da senhora.
O que é mais alarmante nesta situação é a aceitação geral, a indiferença resignada com que (não) se reage.
E lembrar que até agora não há exemplo de político apanhado nas malhas da lei que não tenha prosperado depois. Façam um exercício de memória, e vejam o que é feito deles.
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