quarta-feira, março 19, 2008

El Manifiesto

O jornal digital El Manifiesto é uma das mais interessantes leituras que nos vêm hoje de Espanha.
Nele escrevem José Javier Esparza, Pio Moa, Fernando Sanchéz Dragó... a melhor intelectualidade anticonformista do país irmão anima este "periódico políticamente incorrecto".
E não querem lá ver que hoje se dedicaram a estragar-nos o ego, publicando sobre Lisboa uma peça que seria impensável ler por cá?
Começam pelos títulos: "Una de las ciudades más sugestivas del mundo", "Lisboa: usted no puede vivir sin conocerla"... e depois continuam no mesmo tom:
"Si usted no conoce Lisboa, no tiene perdón de Dios. La tenemos aquí al lado, a tiro de piedra: una de las ciudades más sugestivas del mundo, incluso en aquellos rincones (escasos) donde no es hermosa. Lisboa es tan sorprendente que a uno se le olvida hasta el caos de tráfico. Este pps es un recorrido por algunas de las estampas más características de la capital portuguesa. Uno no puede vivir de verdad si no ha pisado, al menos una vez, las calles de Lisboa".
E ainda há quem diga que "de Espanha nem bom vento nem bom casamento"!!! (Ou será que estes espanhóis trazem alguma escondida???)

1 Comments:

At 1:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

É muito capaz de ser isso mesmo, na sua última pergunta estar a resposta para o enigma. Eles têm muito a lucrar em dizer bem de Portugal, óh se têm. Não obstante termos algumas amigas espanholas fora de série, excepcionais diria mesmo, talvez por pertencerem à aristocracia, elas são porém a excepção à regra. Pelos anos 70, antes d'Abril de 74 e depois, mas também na década seguinte, andámos por lá - nós e, em diferentes alturas, outras pessoas da minha família mas também amigos nossos - e todos nós ficámos com a mesma opinião, os espanhóis com raríssimas excepções, eram antipáticos até dizer chega e penso que só para os portugueses... A qualquer pergunta, por mais banal que esta fosse, o simples indicar de uma 'calle', proferindo apenas o nome desta... (imagine-se a petulância) na rua ou nas lojas - nestas, além de não nos esclarecerem, eram muito agressivos na resposta - a clássica resposta obtida, era: 'no lo entiendo'! (Por causa disto mesmo, um dos meus irmãos, ainda muito novo, na sua primeira visita a Madrid, ao perguntar dezenas de vezes por esta ou aquela 'calle', nunca obteve uma resposta satisfatória e menos ainda educada, pelo que lhes 'tem um pó' que nem os pode ver à frente, ainda hoje). Veio Abril e nós somos todos uma perfeita maravilha! Num abril e fechar d'olhos, sùbitamente... somos o máximo,'los portugueses son maravillosos y los españoles lo entienden todo de su lengua, hasta las cuestiones más complicadas'! E o que é mais, até querem (e estão-no aos magotes) devotadamente a aprender a nossa língua, de preferência ràpidamente, pois pudera!
Quem não os conheça que os compre - como costumam dizer uns amigos nossos. Mas, repito, há excepções. Já os Galegos nada têm a ver com esta concepção, mas a Galiza é uma Nação, como se costuma dizer, têm um temperamento muito semelhante ao nosso e muitos até se consideram mais portugueses do que espanhóis, como também é do conhecimento geral.

Maria

 

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