25 de Novembro no ensino, s.f.f.
"Hoje, o conhecimento é irrelevante na avaliação do aluno. Toda a gente sabe que os adolescentes acabam o secundário sem saber escrever correctamente. Os professores estão 'proibidos' de chumbar os alunos mesmo quando estes não sabem escrever. Chumbar um aluno é um acto 'reaccionário' - eis a verdade absoluta que os burocratas e pedagogos do Ministério impuseram aos professores. Perante isto, os alunos deixaram de respeitar o professor. Naturalmente: já não é preciso 'aprender' para passar de ano."
1 Comments:
A propósito da falta de educação e d'instrução dos nossos jovens, em casa e na escola, estou há várias semanas para colocar um comentário em que tento demonstrar como a disciplina, a autoridade e o respeito, NA ESCOLA E EM CASA, nunca fizeram mal a nenhum jovem no 'antigamente', bem antes pelo contrário.
O sistema educativo e pedagógico emanado do ministério da educação e aplicado nas escolas, assemelha-se em tudo ao norte-americano. Os mesmos programas com as mesmas faltas e vícios graves na forma e no conteúdo, a mesma falta de autoridade, o mesmo desrespeito pelos professores e pelos pais, a mesma violência na escola e na família, a mesma indisciplina na escola e em casa, o mesmo fechar d'olhos à droga que passa de mãos em mãos e a mesma tolerância inadmissível perante todo este desaforo, da parte de professores e pais. Tudo igual, ponto por ponto. Só falta os estudantes desatarem a matar os professores e colegas na escola e os pais e familiares em casa. Lá chegaremos. Já houve uns ameaços na escola e várias concretizações em casa. Esta é a esplendorosa democracia com que os E.U. nos presentearam. Com ela veio o cartão de visita com a receita de como os jovens devem ser educados e instruídos em casa e na escola, ou seja, à maneira deles, americanos. A receita foi cá aplicada na integra pelos responsáveis do ministério e o esplêndido resultado está à vista.
A culpa da violência dos jovens na escola, da falta de autoridade dos professores, do desrespeito para com os professores, pais, educadores ou outros, da péssima instrução administrada aos alunos, não é culpa nem dos professores nem toda deve ser assacada aos pais, ainda que a falta de educação (malcriadice) caiba a estes na sua enormíssima parte, uma vez que a educação recebe-se em casa e a instrução na escola. Em tudo o resto a culpa cabe inteirinha ao ministério e a quem o tem tutelado desde há três décadas.
Se não queremos que os nossos jovens, estudantes e não estudantes, reproduzam os vícios abomináveis que caracterizam certa juventude estudantil norte-americana (não toda, felizmente), se não queremos perder a geração que irá dirigir o nosso País num futuro próximo, então o melhor é que os professores por um lado e os pais por outro (ou conjuntamente) unam esforços sérios para resolver urgentemente o problema, gravíssimo, educativo e pedagógico no nosso País. Se possível sem a interferência do ministério, que, pelo visto e porque não sabe o que anda a fazer há 3 décadas, não faz falta alguma.
Maria
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