sábado, abril 19, 2008

Agarrem-no, senão...

Uma amostra do ponto a que pode chegar a guerrilha no PSD está nestas palavras de Meneses Lopes ontem na SIC. Sinceramente penso que estamos aqui perante assuntos muito mais sérios do que a disputa em si.
Chegou a altura de os mandantes" do "terrorismo" interno serem candidatos à liderança. Pelo meio ainda diz que "muitos deles durante estes seis meses não deram um contributo para a afirmação do partido. Sabe que contributos deram? Telefonemas para o presidente do partido para não fazer investigações aos 'off-shores', para não fazer investigações ao Banco de Portugal, para não mexer em determinados assuntos, para estar quieto, ou então continuaram a pedir audiências na minha câmara municipal ou noutras para tratarem dos assuntos referentes às assessorias que têm por esse País fora".

1 Comments:

At 1:41 da manhã, Anonymous Anónimo said...

E o que ele disse é uma gota d'água no oceano, comparado com o que realmente se passa nesse partido e nos outros, talvez com a rara excepção do comunista.
Depois da entrevista, uns poucos de corifeus do seu partido e não só, vieram de imediato a terreiro, desorientados para não dizer aflitos, apaziguar as hostes e criticá-lo porque "há coisas que um dirigente de um partido como o PSD não deve dizer em público"... Pois concerteza que não, só em privado. Com efeito há "muitas coisas" graves a passarem-se no interior dos partidos, de que os inúmeros dirigentes, que por eles têm passado ao longo dos anos, guardam segredo absoluto vai para quatro décadas. Devem ser "coisas" de importância transcendente. Devem ser, não, são efectivamente. E de tal modo graves elas são que, pensando bem, até talvez fosse melhor os portugueses não as conhecerem. Mas claro que tudo isto é ilusório, mais tarde ou mais cedo tudo se saberá. A verdade é como o azeite. E ainda bem.

Maria

 

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