quinta-feira, abril 03, 2008

Porque subiu o salário mínimo nacional

A Lei do Financiamento dos Partidos, de 2003, estipula que a subvenção anual pública dada pelo Estado aos partidos tem por base 1/135 do Salário Mínimo Nacional por cada voto obtido.
Assim sendo, o valor da subvenção estatal anual aos partidos com assento parlamentar foi significativamente aumentado....
Este aumento resulta da actualização do Salário Mínimo Nacional, que subiu de 403 euros para os 426, ou seja um aumento de 5,7 por cento.
Dizendo o mesmo de outra forma, por cada voto dos eleitores os partidos com assento parlamentar receberão 3,16 euros.
A Assembleia da República irá votar os novos valores em Plenário, e entretanto o conselho de administração da Assembleia da República já aprovou um orçamento suplementar para actualizar os subsídios, indexados ao Salário Mínimo Nacional.
Isto significa em concreto que as forças políticas com assento parlamentar deverão receber em 2008 cerca de 17 milhões de euros, contra 16 milhões em 2007.
Assim: 8,1 milhões de euros para o PS; 5,2 milhões para o PSD; 1,4 milhões de euros para o PCP; 1,3 milhões para o CDS/PP; e 1,1 milhões para o Bloco de Esquerda.

2 Comments:

At 3:44 da tarde, Blogger Nuno Adão said...

E viva a democracia!

Cumprimentos

 
At 4:22 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Pois é. Por isso é que os profissionais da política, "estes" profissionais, esclareça-se, gostam tanto da democracia, não haviam eles de gostar. Eles, mais do que adorá-la, idolatram-na, pois pudera! Os milhões de milhões que o Estado português tem vindo a desperdiçar há três décadas com esta classe política perdulária, parasita, obscura e debochada, perfigura-se como um crime gravíssimo. Um crime contra a Pátria e um crime contra o Povo. A sociedade portuguesa está gravemente doente em todos os seus mais ínfimos aspectos e os portugueses ainda não se deram conta de quão grave é a doença de que ela padece. Os portugueses estão atados de pés e mãos face a esta classe política, que os impossibilita de se mexerem ou reagirem a todos os seus desmandos. Os aspectos mais aterradores que subjazem às leis que têm vindo a ser decretadas desde há 30 anos em Portugal, com efeitos a curto, médio e longo prazo, nem delas a população portuguesa se deu sequer conta nem tão pouco sabe o seu verdadeiro alcance ou, ainda menos, o real significado. Alguns dos seus efeitos infernais já se vêem paulatinamente fazendo sentir há largos anos. Os portugueses no seu todo, salvo alguns Heróis e algum povo anónimo, a quem nunca agradeceremos o suficiente a luta titânica que travam diàriamente a favor da Pátria, ainda não se aperceberam do seu real alcance, tal a melifluidade com que a viúva negra teceu a sua teia. E os seus filamentos ainda não estão completamente tecidos. Quando (e se) isso acontecer na sua total dimensão, será porventura tarde demais, nessa altura a Pátria Portuguesa encontrar-se-á completamente desfeita. E os portugueses chorarão então lágrimas de sangue pela sua Pátria bem amada, sem remissão. A menos que...
Como diz o nosso Povo, nunca é tarde demais. E também sabemos - citando um Grande da nossas Letras - que tudo vale a pena quando a alma não é pequena. E sabemos que o Povo Português tem uma Grandeza de alma, uma Força indómita e uma Coragem sem limites para enfrentar o inimigo, sempre que a Pátria se encontra em perigo. Demonstrou-as basta e bravamente ao longo da sua longuíssima e brilhante História. É a essa Heroicidade que nos podemos e devemos agarrar urgentemente, fazendo-a revelar-se em toda a sua plenitude. Ela é mais do que suficiente para vencer o inimigo, qualquer inimigo. Até este.

Maria

 

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