Boff na estrada de Damasco?
Alertado pelas suas repercussões mediáticas, estive a ler o falado artigo de Clodovis Boff intitulado "Teologia da Libertação e volta ao fundamento".
Dirão alguns amigos que me arrisquei, e segui por maus caminhos, mas respondo já que não dei o tempo por perdido.
É um documento notável, que, partindo embora do proclamado intuito de ajudar essa "teologia" (a "voltar ao fundamento"), faz uma arrasadora análise do que, desde a raiz, inquinou esse movimento pretensamente "teológico"; e não se poupa nas conclusões sobre a "inversão", apontada claramente e com todas as letras.
Deppois do que fica escrito por Frei Boff, não é possível ler sem um sorriso as suas referências aos "bons frutos" ou aos "ganhos inegáveis" dessa "inversão"; nem se descortina como será possível garantir-lhe um futuro.
Ao ler o que li, transportei-me para uns vinte e cinco ou trinta anos atrás - lembrei-me o que diziam e escreviam nessa época Frei Clodovis Boff e o seu famoso irmão Leonardo, e mais toda a legião dos seus sequazes - e que distância, meu Deus!
Não estaremos ainda perante uma conversão completa, e perfeita (e talvez que as conversões não surjam nunca assim, completas e perfeitas). Mas alguma coisa encontrou Frei Boff, que nunca tinha encontrado antes.
Compreendi perfeitamente os ataques, perplexos e desorientados, que apareceram de imediato, mesmo, e sobretudo, de Leonardo Boff.
Deus queira que Clodovis Boff prossiga na sua estrada de Damasco - para que se consume a sua iluminação, e todos nos possamos alegrar, "na felicidade dos pobres, na glória de Deus e na confusão do diabo". (Boff já acredita no Diabo!).
Dirão alguns amigos que me arrisquei, e segui por maus caminhos, mas respondo já que não dei o tempo por perdido.
É um documento notável, que, partindo embora do proclamado intuito de ajudar essa "teologia" (a "voltar ao fundamento"), faz uma arrasadora análise do que, desde a raiz, inquinou esse movimento pretensamente "teológico"; e não se poupa nas conclusões sobre a "inversão", apontada claramente e com todas as letras.
Deppois do que fica escrito por Frei Boff, não é possível ler sem um sorriso as suas referências aos "bons frutos" ou aos "ganhos inegáveis" dessa "inversão"; nem se descortina como será possível garantir-lhe um futuro.
Ao ler o que li, transportei-me para uns vinte e cinco ou trinta anos atrás - lembrei-me o que diziam e escreviam nessa época Frei Clodovis Boff e o seu famoso irmão Leonardo, e mais toda a legião dos seus sequazes - e que distância, meu Deus!
Não estaremos ainda perante uma conversão completa, e perfeita (e talvez que as conversões não surjam nunca assim, completas e perfeitas). Mas alguma coisa encontrou Frei Boff, que nunca tinha encontrado antes.
Compreendi perfeitamente os ataques, perplexos e desorientados, que apareceram de imediato, mesmo, e sobretudo, de Leonardo Boff.
Deus queira que Clodovis Boff prossiga na sua estrada de Damasco - para que se consume a sua iluminação, e todos nos possamos alegrar, "na felicidade dos pobres, na glória de Deus e na confusão do diabo". (Boff já acredita no Diabo!).
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