Georgia On My Mind
Com a implosão da URSS surgiram no mapa político diversos estados cuja independência constituiu desde sempre uma possibilidade remota e difícil. São designadamente os três países do Báltico, Estónia, Letónia e Lituânia, e mais os três do Cáucaso, Azerbaijão, Arménia e Geórgia. Junto a eles e sentindo as suas inquietações há outros dois de maior dimensão, a Ucrânia e a Polónia, que olham com sobressalto a vida dos primeiros. Finge-se que existe ainda um outro, a Bielorússia, mas este não consta que ultrapasse a mera ficção.
Na verdade, ao olhar russo não se vislumbram sequer razões para ver diferenças substanciais de estatuto entre as repúblicas incluídas dentro das fronteiras reconhecidas da Rússia, como a Tchétchénia, e aquelas que imediatamente lhes são confinantes, do lado de fora dessa linha.
Os dados permanentes da geopolítica não se alteram com os regimes. A Rússia era uma potência expansionista no tempo dos czares, continuou a sê-lo com o comunismo soviético e prosseguirá sob Putin. As zonas de choque são as mesmas. O Cáucaso, com as três repúblicas que mencionei, é a zona de passagem da Ásia para a Europa, onde se concentram as linhas de abastecimento de energia de que vivem as economias ocidentais, e constitui também a ligação da grande massa continental russa com o Irão e a Turquia, e através destes para o Oriente Médio. O controlo sobre a zona constitui um objectivo estratégico permanente.
O culminar da operação sobre a Geórgia, ultrapassada a fase militar, situa-se já no plano político. Tudo leva a crer que o Presidente russo, conhecido por vezes por GazPutin, aguarda o momento de anunciar ao mundo que o povo georgiano se dotou de um novo Presidente, e que a escolha recaiu sobre um alto funcionário da Gazprom.
Na verdade, ao olhar russo não se vislumbram sequer razões para ver diferenças substanciais de estatuto entre as repúblicas incluídas dentro das fronteiras reconhecidas da Rússia, como a Tchétchénia, e aquelas que imediatamente lhes são confinantes, do lado de fora dessa linha.
Os dados permanentes da geopolítica não se alteram com os regimes. A Rússia era uma potência expansionista no tempo dos czares, continuou a sê-lo com o comunismo soviético e prosseguirá sob Putin. As zonas de choque são as mesmas. O Cáucaso, com as três repúblicas que mencionei, é a zona de passagem da Ásia para a Europa, onde se concentram as linhas de abastecimento de energia de que vivem as economias ocidentais, e constitui também a ligação da grande massa continental russa com o Irão e a Turquia, e através destes para o Oriente Médio. O controlo sobre a zona constitui um objectivo estratégico permanente.
O culminar da operação sobre a Geórgia, ultrapassada a fase militar, situa-se já no plano político. Tudo leva a crer que o Presidente russo, conhecido por vezes por GazPutin, aguarda o momento de anunciar ao mundo que o povo georgiano se dotou de um novo Presidente, e que a escolha recaiu sobre um alto funcionário da Gazprom.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home