Levantemos a voz
A força deles está nos nosso silêncio, na nossa passividade, na nossa cumplicidade.
Porque nos calamos, porque transigimos, porque desertamos?
Somos mais e somos melhores. Eles são poucos, fracos e cobardes. Quando alguém os enfrenta encolhem-se, quando alguém os combate fogem.
Porque desistimos, porque nos afastamos, porque consentimos?
Tudo lhes demos sem luta. O país que dizemos ser o nosso, a gente de que somos, a terra de que nascemos.
Sobrevivemos cada um em seu canto, entristecidos e mudos. Muitas vezes o coração dói, a alma se revolta - mas resignamo-nos, e seguimos calados.
Porque escolhemos o exílio, se aqui estamos?
Só são derrotados os que desistem.
É preciso passar da revolta interior à revolta activa, e erguer a voz, e gritar não ao que não queremos.
Revoltemo-nos, pois. Tomemos a palavra. As palavras têm muita força. Proclamemos a verdade. A verdade tem muita força. Gritemos por justiça. A ânsia de justiça está no coração dos homens. Ergamos bandeiras, ocupemos a praça pública, passemos à ofensiva.
Recusemo-nos ao acomodamento, ao calculismo mesquinho, à morte em vida.
Levantemos a voz. Onde quer que seja preciso, onde a consciência o imponha, em toda a parte e a toda a hora - faça-se ouvir a nossa voz.
Cessem o cansaço, a desilusão, a amargura, as contrariedades, os desgostos, as derrotas, os abandonos - nada conta, quando nos devemos ao que é mais que nós.
Livres, orgulhosos, insolentes, sem falsos respeitos por falsas conveniências - levantemos a voz.
Somos mais e somos melhores. Eles são poucos, fracos e cobardes. Quando alguém os enfrenta encolhem-se, quando alguém os combate fogem.
Porque desistimos, porque nos afastamos, porque consentimos?
Tudo lhes demos sem luta. O país que dizemos ser o nosso, a gente de que somos, a terra de que nascemos.
Sobrevivemos cada um em seu canto, entristecidos e mudos. Muitas vezes o coração dói, a alma se revolta - mas resignamo-nos, e seguimos calados.
Porque escolhemos o exílio, se aqui estamos?
Só são derrotados os que desistem.
É preciso passar da revolta interior à revolta activa, e erguer a voz, e gritar não ao que não queremos.
Revoltemo-nos, pois. Tomemos a palavra. As palavras têm muita força. Proclamemos a verdade. A verdade tem muita força. Gritemos por justiça. A ânsia de justiça está no coração dos homens. Ergamos bandeiras, ocupemos a praça pública, passemos à ofensiva.
Recusemo-nos ao acomodamento, ao calculismo mesquinho, à morte em vida.
Levantemos a voz. Onde quer que seja preciso, onde a consciência o imponha, em toda a parte e a toda a hora - faça-se ouvir a nossa voz.
Cessem o cansaço, a desilusão, a amargura, as contrariedades, os desgostos, as derrotas, os abandonos - nada conta, quando nos devemos ao que é mais que nós.
Livres, orgulhosos, insolentes, sem falsos respeitos por falsas conveniências - levantemos a voz.
5 Comments:
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:)
Não teria escrito melhor.
Parabens e cumprimentos
A razão está toda do seu lado. Aplaudo o que escreveu com ambas as mãos. Isto algum dia terá que mudar e se não vai a bem terá que ir a mal. E não faltarão milhões de portugueses com bravura, nobreza e valor suficientes para responder à chamada. Portugal, em degradação social e moral, está infelizmente como os demais países. Porém este é o nosso País e é por ele que temos de lutar. E foi exactamente nisto que pensei quando hoje vi no documentário "Toda a Verdade", o último patamar em degradação à escala humana a que é possível chegar-se relativamente à pedofilia no Brasil e comparo-a com a que se passa no nosso país. Nunca pensei que o ser humano pudesse descer a tais limites sub-humanos. Uma das intervenientes no programa, pessoa ligada a uma associação de protecção às vítimas de pedófilos, contou que adultos de profissões variadas ou sem profissão e até taxistas (um taxista confirmou-o com o seu próprio depoimento), entregam crianças de idades que vão dos 8/9 aos 14/16, a pedófilos vindos sobretudo de Itália, Holanda, Espanha e Portugal, à procura deste tipo de relações. Isto passa-se sobretudo em Fortaleza onde chega a imensa maioria dos "turistas sexuais" vindos da Europa, mas também se passa noutras cidades. Às crianças é-lhes ensinado o modo de entrarem nos Hotéis sem serem vistas pelos porteiros e irem direitas aos quartos dos pedófilos. Esta rapariga contou que há de tudo e do mais horrendo e degradante a que um ser humano é capaz de chegar, por exemplo, há mães cuja miséria é de tal ordem que se sujeitam a tudo e aos seus filhos ainda bebés, normalmente do sexo masculino, de seis meses ou pouco mais, para ganharem uns míseros reais. Entram nos Hotéis com os filhos-bebés ao colo acompanhadas dos pedófilos. Vão com eles até à porta dos quartos destes, entregam-lhes os bebés e ficam à espera do lado de fora ou vão dar uma volta até chegar a altura de recolher os filhos, pode ser meia hora ou uma hora depois. Já se imaginou o crime horrendo, indescritível, que é praticado sobre um ser inocente e indefeso acabado de nascer? E quantas dezenas ou centenas de milhar de crianças serão por todo o Brasil? Estes homens não mereciam o enforcamento na praça pública? Claro que mereciam. E porque, tendo deles perfeito conhecimento, permitem os governos dos países estes crimes inomináveis? E como é possível haver governantes que não só os permitem como os incentivam e eles próprios os praticam? Sabe-se o motivo.
Cá passou-se o mesmo com as crianças da Casa Pia durante mais de três décadas (e segundo me informaram há uns tempos, inacreditàvelmente continua a passar-se ainda que a um ritmo mais espaçado e mais discretamente). Com uma diferença, aqui o processo era mais fácil, não precisavam de procurar crianças nos bairros pobres nem de pagar às mães - abasteciam-se gratuitamente, directamente e a qualquer hora.
Maria
Farei réplica na GdR, logo que possa.
Um abraço
Inspirador!
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