sexta-feira, outubro 10, 2008

De ora em diante, cartazes em Lisboa só com aprovação de Sá Fernandes?

Na sua página na revista "Sábado", e agora no "Abrupto", José Pacheco Pereira pronuncia-se sobre o caso do cartaz do PNR, dizendo o óbvio. Que a liberdade que custa é a dos outros. E que o que move os polícias do pensamento alheio como Louçã e Sá Fernandes é uma paixão pelos universos cinzentos e concentracionários que adoram como o Sol desde as suas juventudes já distantes.
Copio o Pacheco (que não aprecio especialmente, mas que, há que dizê-lo, ao menos é um sujeito que lê uns livros, e pensa, duas coisas tão raras nestes tempos).
NÃO SABIA QUE ERA PROIBIDO EM DEMOCRACIA SER CONTRA A IMIGRAÇÃO
O vereador Sá Fernandes à revelia das leis e da liberdade, mandou arrancar um cartaz do PNR contra a imigração. Nada tenho com as ideias e as práticas do PNR, nem precisava de o dizer a não ser porque este mundo está tão envenenado que tem que se estar sempre a repetir o óbvio, mas desconhecia que era proibido em democracia pronunciar-se contra a imigração. O problema é nós nos esquecemos que a liberdade dos outros é também para dizer aquilo que nós detestamos e não concordamos. A liberdade é assim, não é apenas aquilo que o vereador Sá Fernandes entende ser politicamente correcto dizer ou aquilo que ele quer censurar. Felizmente.

3 Comments:

At 3:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ouvi Pacheco Pereira na Q.do C. dizer de sua justiça sobre o referido cartaz e, por uma vez, disse muito bem embora tivesse sido parco nas críticas, deveria ter ido muitíssimo mais longe.
O Sá Fernandes - que pertence a um partido da extrema esquerda, ele próprio sinónimo de violência pura, a começar pelas chispas d'ódio que o seu dirigente máximo deita pelos olhos e pela boca sempre que aparece, além de incitar à violência desde sempre, pode fazer o que quiser que ninguém lhe toca com um dedo sequer nem o proíbe de nada... em contrapartida o PNR, que não é de extrêma coisa nenhuma, é um partido de direita, sim, mas não violento, já não tem voz, não pode colocar os cartazes que entender nos locais que escolher (contràriamente ao Bloco que exibe os que bem lhe apetecer, nem que sejam os mais revoltantes e violentos), não lhe dão tempo de antena nas rádios nem espaço para falar nas televisões, etc. - julga que manda no povo português. Fizesse ele um referendo (por sua conta e risco) à população sobre a sua irritante pessoa mais as suas acções criminosas contra a cidade de Lisboa (cujos milhões gastos ao erário público, pelos embargos que ele tem provocado com as suas birras muito bem estudadas, deveria ser obrigado a pagar do seu próprio bolso, bem como todos os prejuízos materiais e morais que tem causado, propositadamente, ao PNR em particular e à direita em geral) e veria o belo resultado que obteria. Ele é um autêntico cretino e um oportunista de primeira grandeza. Só quer dinheiro e fama. Qualquer que fosse o regime este homem é dos tais que iria a correr bajular o poder e servi-lo com ambas as mãos, desde que ganhasse balurdios. Exactamente como o seu querido irmão. Ele, de esquerda?! Esta é para rir às garagalhadas. Que rico par...
Se ele nos deixasse em paz e fosse pentear macacos para o Brasil é que fazia bem. Lá poderia prosseguir com a sua campanha contra o racismo e a xenofobia à vontade. Talvez se curasse. E nós ficávamos livres da completa praga que ele aqui representa.
Maria

 
At 10:01 da tarde, Anonymous Anónimo said...

As palavras já não chegam...
Alguma coisa tem de ser feito.

 
At 7:38 da tarde, Anonymous Anónimo said...

estes gajus tem a escola da antiga ALBANIA! nao e xor LOXAU? aquilo era uma muralha. e o presidente? basta vr os olhos e a boca do louica e so democraciaaaa

 

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