A ditadura da fealdade
"O urbanismo sofre desde há cinquenta anos a ditadura da fealdade, do sem-sentido e do curto prazo: cidades-dormitório sem horizonte, zonas residenciais sem alma, subúrbios cinzentos que servem de esgotos municipais, intermináveis centros comerciais que desfiguram a entrada das cidades, proliferação de "não-lugares" anónimos concebidos para utentes apressados, centros urbanos exclusivamente dedicados ao comércio e aos que foram despojados do seu ambiente tradicional (cafés, universidade, cinemas, teatros, praças, etc), justaposição de imóveis sem um estilo comum, bairros degradados e entregues ao abandono ou, pelo contrário, permanentemente vigiados por guardas e câmaras de vigilância, desertificação rural e sobrepopulação urbana..."
Alain de Benoist, citado no INCONFORMISTA
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