terça-feira, dezembro 23, 2008

O impasse da partidocracia

"Todos os partidos estão em crise. Todos! (...) E há um número muito elevado de pessoas que não se reconhecem em nenhum partido e há uma descrença na vida política enorme. Se houvesse possibilidade de candidaturas independentes nas legislativas, os resultados eleitorais seriam muito diferentes. O PS e o PSD estão profundamente misturados com interesses, pequenos, médios e grandes (...). Temos hoje um grave problema de corrupção no sistema político. As estruturas partidárias estão muito envolvidas em mecanismos de interesses, pequenos interesses ao nível local, de lugares, de benesses. E dentro dos partidos não há forças poderosas para darem a volta (...)."

José Pacheco Pereira, entrevista ao Público, 21.12.08.

3 Comments:

At 6:36 da manhã, Anonymous Anónimo said...

A traição de Abril nunca poderia desembocar em grande virtude.

 
At 4:15 da tarde, Blogger Mário Casa Nova Martins said...

Caro Dr. Manuel Azinhal
Um Santo Natal para Si e Sua Família.
Cumprimentos.
Mário

 
At 5:55 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sim, sim, mas ele também faz, sempre fez, parte do rico sistema do qual agora se queixa..., haverá nele algum pingo de sinceridade? Duvida-se, com toda a propriedade para o fazer.
O sistema que estes
políticos/embusteiros nos impuseram, foi a pior desgraça que se abateu sobre Portugal, da qual muito difìcilmente recuperaremos. Todos eles deveríam ser presos para a vida sem direito a julgamento. Os portugueses sabem perfeitamente os crimes por eles praticados, todos eles estão bem à vista.
Eis como se processou o recrutamento deste bando de facínoras e burlões que formam parte dum sistema pútrido que corrói desde há 34 anos o corpo e a alma da Nação:
Primeiro pressionaram-nos, aliciando-os com promessas irrecusáveis, para se juntarem à seita que por ganância extrema pràticamente todos aceitaram. Depois, para os manterem em serviço permanente à mesma sem a mínima hipótese de fraqueza, desistência e/ou tergiversação, submeteram-nos a provas de absoluta fidelidade através dos processos mais inomináveis que imaginar se possa. Os poucos que não colaboraram/colaboram, ou são mortos, ou são ostracizados e/ou difamados até ao ponto de se suicidarem, enlouquecerem ou desaparecerem da circulação (aqueles que possuem uma personalidade mais forte) eventualmente indo viver para o estrangeiro, a (pequena) maioria para regiões inóspitas. Amor, respeito e fidelidade à Pátria? "Isso são vícios antigos, já não se usam meus amigos..." (como dizia a canção dos baladeiros), os criminosos e traidores à Pátria não sabem o essa palavra sagrada significa e muito menos o que é ter amor e fidelidade incondicionais a Ela. Eles servem o Mal e não o Bem. Eles são os seres mais desprezíveis e repugnantes da raça humana.
Esta é uma ínfima amostragem da demoníaca actuação dos criminosos e traidores dos povos e nações que integram as seitas que "governam" o nosso país e o mundo, os quais, segundo afirmou o actor Dean Stockwell num excelente documentário sobre a mundialização em que participou, o que efectivamente ambicionam não é dinheiro, isso eles têm-no em barda, o que eles verdadeiramente perseguem é tornar-se "masters of the universe" para fins obscuros e horrendos.
Esperemos que haja alguém ainda mais poderoso que os faça desaparecer da face da terra para paz e felicidade da Humanidade. Não vai ser nada fácil. Porém sabe-se que nada é impossível.
Maria

 

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