NUNCA É DEMAIS LEMBRAR OLIVENÇA
Nota informativa divulgada pelo GAO:
Encontrando-se novamente o Presidente do Governo de Espanha e o Primeiro-ministro de Portugal, na XXIV Cimeira Luso-Espanhola, em Zamora, a Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença lembra e faz notar o seguinte:
A Questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, não reconhecendo Portugal a soberania de Espanha sobre o território e considerando este, de jure, português.
Cada dia que passa torna mais premente que a Questão de Olivença, constituindo factor de desconfiança e reserva que continua a prejudicar o relacionamento entre os dois Estados, com reflexos em áreas relevantes da política bilateral, seja inscrita - com natural frontalidade e sem subterfúgios - na agenda diplomática luso-espanhola.
Nas circunstâncias actuais, em que Portugal e Espanha se inscrevem nos mesmos espaços e alianças, com salutar colaboração em vastas áreas, estão afastadas as razões que tradicionalmente impediram que o assunto fosse discutido de forma adequada e nos precisos termos da Legalidade e do Direito Internacional.
O Grupo dos Amigos de Olivença, com a legitimidade que lhe conferem 71 anos na defesa da portugalidade da Terra das Oliveiras, a pugnar pelo seu reencontro com Portugal, desafia os Governantes dos dois Estados - e, especialmente, o Primeiro-ministro português - a darem início a conversações que, no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito, conduzam à solução justa do litígio.
O Grupo dos Amigos de Olivença, dando voz a tantos portugueses, a tantos oliventinos, apela ao Governo de Portugal para que tome a iniciativa de sustentar sem tibiezas os direitos de Portugal e espera que o Governo de Espanha se disponha a respeitar o Direito Internacional.
OLIVENÇA, TERRA PORTUGUESA!
VIVA OLIVENÇA PORTUGUESA!
1 Comments:
"no respeito pela História"
Bem ... no "respeito pela História" não é bem assim ...
Olivença foi perdida por Portugal, em guerra com a Espanha, tendo-se o Governador da dita praça, entregue sem resistência, na sequência da chamada "Guerra das Laranjas", em 1801.
No Congresso de Vienna, em 1815, ficou apenas consignado que as potências deveriam empenhar-se na resolução do problema.
No dito Congresso a questão de Olivença não foi considerada como consequência das campanhas napoleónicas, e eram só essas que estavam em causa. Por isso os nossos plenipotenciários não puderam fazer mais que lavrar um protesto, na ausência de uma posição clara e firme do Regente de Portugal, o Principe D. João, ausente do Brasil.
À parte isto, e porque não gosta dos Espanhois, Fanicos está disposta a montar um cavalo e avançar, de lança em riste, retomar esse pedaço abandonado do território português.
PS: Fanicos está a gostar deste blogue ... dá luta!
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