Por uma vez?
Apreciando a mensagem presidencial, um dos pensadores reconhecidos na paróquia, Vasco Pulido Valente, escreveu:
"Para lá da crise, sobre a qual repetiu os lugares-comuns da praxe, de que ninguém discorda e toda a gente aplaude, Cavaco, por uma vez, disse o essencial: "Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz."
Temos assim apresentada como verdade essencial a enunciada no fim: "Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz."
Francamente não é uma grande descoberta, e desde há muito que é um facto. Muito boa gente vem apontando isso como grave e preocupante, perante a indiferença desdenhosa de quem tem governado - e dos gurus com nome na praça.
"Para lá da crise, sobre a qual repetiu os lugares-comuns da praxe, de que ninguém discorda e toda a gente aplaude, Cavaco, por uma vez, disse o essencial: "Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz."
Temos assim apresentada como verdade essencial a enunciada no fim: "Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz."
Francamente não é uma grande descoberta, e desde há muito que é um facto. Muito boa gente vem apontando isso como grave e preocupante, perante a indiferença desdenhosa de quem tem governado - e dos gurus com nome na praça.
Porém, se essa realidade é efectivamente essencial, e negativa, como explicar tantos anos em que as sucessivas políticas foram sempre no sentido de incentivar mais e mais o consumo, até níveis de histeria frenética e desenfreada, e ao mesmo tempo perseguir sistematicamente a produção nacional, obrigando por todos os meios ao abandono da lavoura, à extinção das pescas, ao encerramento das indústrias?
Nunca tinham pensado que o resultado de gastar mais e produzir menos era, inevitavelmente, este que agora constatam?
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