Todos ao centro?
Anda aí de novo a febre do bloco central, partilhada aos mais altos níveis do Estado, da Finança, e da Indústria...
Comungam dela o venerável Chefe de Estado, e os mais respeitáveis pilares do regime.
Aguarda-se só o resultado das legislativas para definir os termos da negociação possível.
Todavia, até lá, interpõem-se três eleições - e o espectáculo tem que continuar.
Para já, estão aí as europeias. O desinteresse geral, os consensos moles, ameaçam matar a política. E a partir de certo nível o grau de abstenção envergonha qualquer um, mesmo os eventualmente beneficiados pela franja votante.
Que fazer?
No imediato, e quanto a estes por imperativos cénicos, a crispação entre os principais actores terá que aumentar, o tom da disputa tem que subir, sob pena de não haver nem campanha nem votação que se veja - e no fim não ficar senão um imenso bocejo e votos que não chegam para tapar o fundo às urnas.
E para os outros partidos, os que lutam para se afirmar e não o poderão fazer dançando sonolentamente ao som da música dos instalados? A esses não resta outra hipótese que não seja jogar ao ataque, radicalizar o discurso, tornar clara a sua diferença aos olhos do eleitorado. O social-civilizadismo, a respeitabilidade burguesa, o "todos diferentes, todos iguais, todos porreiros", é inevitavelmente a desistência do combate e a aceitação da derrota.
O que está não nos serve; revoltemo-nos, pois, e ousemos dizê-lo radicalmente. Não à corrupção, não à injustiça social, não à incompetência da classe dirigente mais venal e medíocre que Portugal alguma vez sofreu na sua longa história.
Ousemos assumir o Povo e a Pátria, ousemos resolutamente construir uma direita nacional, popular e social, jovem, irreverente e inconformista.
Comungam dela o venerável Chefe de Estado, e os mais respeitáveis pilares do regime.
Aguarda-se só o resultado das legislativas para definir os termos da negociação possível.
Todavia, até lá, interpõem-se três eleições - e o espectáculo tem que continuar.
Para já, estão aí as europeias. O desinteresse geral, os consensos moles, ameaçam matar a política. E a partir de certo nível o grau de abstenção envergonha qualquer um, mesmo os eventualmente beneficiados pela franja votante.
Que fazer?
No imediato, e quanto a estes por imperativos cénicos, a crispação entre os principais actores terá que aumentar, o tom da disputa tem que subir, sob pena de não haver nem campanha nem votação que se veja - e no fim não ficar senão um imenso bocejo e votos que não chegam para tapar o fundo às urnas.
E para os outros partidos, os que lutam para se afirmar e não o poderão fazer dançando sonolentamente ao som da música dos instalados? A esses não resta outra hipótese que não seja jogar ao ataque, radicalizar o discurso, tornar clara a sua diferença aos olhos do eleitorado. O social-civilizadismo, a respeitabilidade burguesa, o "todos diferentes, todos iguais, todos porreiros", é inevitavelmente a desistência do combate e a aceitação da derrota.
O que está não nos serve; revoltemo-nos, pois, e ousemos dizê-lo radicalmente. Não à corrupção, não à injustiça social, não à incompetência da classe dirigente mais venal e medíocre que Portugal alguma vez sofreu na sua longa história.
Ousemos assumir o Povo e a Pátria, ousemos resolutamente construir uma direita nacional, popular e social, jovem, irreverente e inconformista.
1 Comments:
Vila Viçosa, como pequeno laboratório politico que é, vai ser pioneira na reimplantação do bloco central... acho que só assim se tirará de lá os comunas... vamos a ver se é desta que cai o muro de Berlim...
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