Na hora de Artur Agostinho
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Na morte de Artur Agostinho, recordamos aqui as capas de dois dos seus livros - aqueles que certamente não serão lembrados pelas homenagens oficiais, que tudo farão para esconder a perseguição que lhe foi movida pelas forças que dominaram Portugal após o 25 de Abril. Nestas duas obras Artur Agostinho relata a sua vida no pós-revolução - o saneamento, o esbulho, a calúnia, a prisão arbitrária, o exílio. Um depoimento exemplar para conhecer a demência que assolou Portugal naqueles tristes tempos, de 1974, 1975, 1976 - cuja factura, bem pesada, temos pago e continuaremos a pagar até ao fim dos nossos dias.
1 Comments:
Apresenta-se mais uma vítima de "Tsunami Abrileiro".No tempo de um suspiro,até a identidade mudou.O meu nome ficou vago e devassado."RETORNADA".Perseguida por uns odiada por todos.
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