A época das redes
Para compensar o silêncio ou a hostilidade dos media tradicionais, que nunca poderemos contrariar no mesmo terreno, é forçoso investir a nossa energia militante no activismo cibernético.
E talvez que isso acabe por ser uma vantagem, pois este é o único meio de comunicação que está em crescimento, e em crescimento vertiginoso.
Aceleradamente tende a suplantar, substituir ou determinar todos os restantes. A nossa época é a época das redes, para usar a expressão de Alain de Benoist.
A rede das redes é esta. Ainda bem que cada vez mais gente nossa começou a compreender que a tarefa
de erguer aqui a sua própria rede é a única forma de escapar à situação
de fazer política sempre na dependência dos 30 segundos que os outros
queiram benevolamente conceder.
O trabalho na internet, de informação, formação, divulgação, de criação
de poder através de uma rede o mais alargada possível de modo a tocar o
maior número possível de destinatários, é essencial e decisivo nos
tempos actuais. É a batalha do futuro.
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