Sobre a microcausa
O número de hoje do "Público", de que já falei, fez-me lembrar a movimentação blogosférica à volta do que se convencionou chamar de "microcausa", e do debate que ela gerou.
De facto, o teor do trabalho jornalístico hoje continuado a publicar sobre Fátima Felgueiras - na peça em que como sublinhei se começa por dar a impressão de estar a disparar sobre Souto de Moura, mas acaba por se tentar atingir Lopes da Mota/Sócrates -, sobre os seus protectores e informadores, o que se entende e subentende sobre eventuais conversações e acordos subjacentes ao regresso, demonstram à saciedade a pertinência e a relevância das perguntas colocadas.
Até demais.
Fica tão à vista a importância das respostas a essas perguntas que se compreende perfeitamente que elas não poderiam ter resposta.
O "Público" nunca poderia abrir o jogo, nem pôr em risco as suas fontes. Não o digo em homenagem aos imperativos deontológicos, a que se recorre sempre que convém, mas por simples realismo político.
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