Mais um mês, e veremos melhor
Há precisamente um mês, pintando um cenário de forte bipolarização que conduziria Menezes a um resultado bem melhor nas eleições de 2009 do que poderia esperar-se tendo em conta apenas a generalizada descrença dos observadores blogosféricos, levantei a objecção que de imediato se erguia perante esse raciocínio - se ele se aguentava até lá. E respondia com a minha sensação de que tal possibilidade era para ser levada a sério.
Entretanto, o dado mais relevante a considerar para a análise de então foram os resultados das eleições italianas. A tendência para a bipolarização do sistema político foi tão notória como nas eleições espanholas e francesas. Menezes pode contar com isso a seu favor.
Mas então, estará ele na altura à frente do PSD? Não se sabe ainda, e o melhor é esperar para ver. Confesso porém que isso se me apresenta tão possível neste momento como me parecia há um mês. E a ele não lhe parece faltar a vontade.
O mais interessante nestas 24 horas tem sido a desorientação que a jogada de Menezes provocou em todos os seus adversários políticos no partido, e também nos seus críticos da blogosfera. Ninguém parece saber exactamente o que fazer, nem o que será melhor do seu próprio ponto de vista - se mantê-lo lá na esperança de que se afunde ou tirá-lo de lá à bomba e pôr no lugar um qualquer que queira ficar com os cacos.
Pessoalmente, também acho graça a alguns simpatizantes paradoxais que o homem possui aqui na aldeia. O Rui Albuquerque, por exemplo, que com expectativa aguarda os meus "habituais e sempre muito pertinentes comentários". (E o CAA, que até descobriu "humor e cultura" no atarantado personagem). Não posso comentar tudo, mas quanto ao Menezes não resisto a um remoque: não vêem os nossos liberais que o homem tem uma cabeça atafulhada de socialismo, e daí nunca sairá? A mim, que quando me falam de liberalismo apetece-me sempre responder que há casas para isso, tanto me fez e tanto me faz. Mas vós, que a essa crença dedicais os vossos devaneios, ignorais que o Menezes é socialista, entranhadamente socialista e irremediavelmente socialista? E que o tal partido dele, não o é menos?
Desconfio que os deuses do liberalismo também dementam os que querem perder. Depois não se queixem.
Eu acredito na estabilidade: o regime está a assentar.
Entretanto, o dado mais relevante a considerar para a análise de então foram os resultados das eleições italianas. A tendência para a bipolarização do sistema político foi tão notória como nas eleições espanholas e francesas. Menezes pode contar com isso a seu favor.
Mas então, estará ele na altura à frente do PSD? Não se sabe ainda, e o melhor é esperar para ver. Confesso porém que isso se me apresenta tão possível neste momento como me parecia há um mês. E a ele não lhe parece faltar a vontade.
O mais interessante nestas 24 horas tem sido a desorientação que a jogada de Menezes provocou em todos os seus adversários políticos no partido, e também nos seus críticos da blogosfera. Ninguém parece saber exactamente o que fazer, nem o que será melhor do seu próprio ponto de vista - se mantê-lo lá na esperança de que se afunde ou tirá-lo de lá à bomba e pôr no lugar um qualquer que queira ficar com os cacos.
Pessoalmente, também acho graça a alguns simpatizantes paradoxais que o homem possui aqui na aldeia. O Rui Albuquerque, por exemplo, que com expectativa aguarda os meus "habituais e sempre muito pertinentes comentários". (E o CAA, que até descobriu "humor e cultura" no atarantado personagem). Não posso comentar tudo, mas quanto ao Menezes não resisto a um remoque: não vêem os nossos liberais que o homem tem uma cabeça atafulhada de socialismo, e daí nunca sairá? A mim, que quando me falam de liberalismo apetece-me sempre responder que há casas para isso, tanto me fez e tanto me faz. Mas vós, que a essa crença dedicais os vossos devaneios, ignorais que o Menezes é socialista, entranhadamente socialista e irremediavelmente socialista? E que o tal partido dele, não o é menos?
Desconfio que os deuses do liberalismo também dementam os que querem perder. Depois não se queixem.
Eu acredito na estabilidade: o regime está a assentar.
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