sexta-feira, abril 29, 2011

Agenda próxima

Conferência e debate sobre o Integralismo Lusitano, no sábado dia 30, em Lisboa

1º de Maio Nacional, no domingo dia 1, em Coimbra

Jantar de convívio no dia nacional do trabalho, no domingo, dia 1, em Lisboa

quinta-feira, abril 28, 2011

1º de Maio em Lisboa



«JANTAR DE CONVÍVIO E TRABALHO» NO DIA NACIONAL DO TRABALHO organizado pelos Nacionalistas de Lisboa e com o apoio do M.O.N.
Quem não puder ir a Coimbra, ao acto público convocado pelo PNR, ou quem consiga regressar a Lisboa a tempo, pode participar neste «jantar-reunião» em que, segundo nos informaram, vão ser apresentadas ideias e objectivos para a acção política dos Nacionalistas e Portugueses livres, para além das eleições.
«O Combate Nacional e Social não se detém na propaganda eleitoral e a mobilização dos portugueses tem de avançar por causas concretas - como a substituição desta «classe política» e a resistência firme à delapidação das Finanças e da Economia portuguesa. Temos que iniciar um período intenso de acção e de consciencialização, e esta reunião é um dos pontos de partida», segundo nos afirmou um organizador.
No Domingo, e num restaurante tradicional da encosta do Castelo os Nacionalistas de Lisboa reunem-se num espírito de intervenção.
Contactos: nacionalistasdelisboa@sapo.pt


PS: O Perfil dos «Nacionalistas de Lisboa» foi um dos «suprimidos» na última leva da Censura no Facebook. E pedem para ajudar a divulgar esta reunião.

segunda-feira, abril 25, 2011

No dia 30 de Abril: O «INTEGRALISMO LUSITANO» - PROJECÇÕES NO FUTURO


Em conjunto com o Movimento Nacionalista Autónomo, a associação Política Movimento de Oposição Nacional convida-vos a participar num jantar conferência o que se realizará no próximo Sábado, dia 30, em Lisboa. A sessão inicia-se às 18.30 h. num restaurante da zona de Campolide.
Marcações através de: mna@portugalmail.pt
O tema é uma revisitação do importante Movimento Integralismo Lusitano, apresentada por um historiador e analista político, Muitas das linhas abertas pelo Integralismo, nos anos 20 a 40 do século passado, são profundamente originais e portuguesas. Sabemos da qualidade e do carácter que muitos «integralistas» conferiram a algumas iniciativas do «Estado Novo» e da sua efectiva filiação numa visão da Política e da Nação realmente alternativa às tendências demo-liberais, que então eram decisivamente derrotadas em toda a Europa, depois de terem provocado crises sociais e políticas tão graves e tão dramáticas como as de hoje. A Grande Crise de 1929 provocou de facto terríveis consequências e a emergência das Revoluções Nacionais em todos os grandes países da Europa merece ser revisitada na perspectiva dos nacionalistas portugueses de então, que haveriam de lançar entre nós e também o Movimento Nacional Sindicalista.
No quadro das diversas tendências que hoje integram as forças nacionais, consideramos que é do maior interesse realizar estas iniciativas, com espírito de abertura e vontade de abrir caminhos novos. Nada como reconhecer a verdadeira natureza das experiências passadas. O Conhecimento é fundamental para inovar e dirigir a intervenção política nos nossos dias.

domingo, abril 24, 2011

1º de Maio em Coimbra: Pátria, Trabalho, Justiça



"O PNR celebra este ano, em Coimbra, o “Dia do Trabalho Nacional”.
À beira de eleições legislativas, convocamos os Patriotas e Nacionalistas para virem apoiar o PNR na rua, num desfile de celebração e defesa do Trabalho Nacional.
Vamos erguer a nossa voz em defesa de medidas proteccionistas de mercado, da Produção Nacional, do consumo dos produtos nacionais, do comércio tradicional…
Vamos, com o PNR, gritar contra as opções suicidas das politicas económicas ao serviço do mundialismo capitalista que nos deixa à mercê da tirania do FMI e da União Europeia. Há que denunciar os grandes culpados deste estado de coisas: os políticos que nos governaram nas últimas décadas e os lóbis dos seus amigos!
Há que mudar de caminho com coragem e radicalismo. Há que apoiar a alternativa nacionalista, dando força ao PNR nas urnas e na rua.
Contamos consigo em Coimbra, no dia 1 de Maio, às 15.30 horas, em Coimbra, na Av. Fernão de Magalhães em frente ao edifício da segurança Social."

sábado, abril 23, 2011

Finis Mundi - uma revista para um novo continente cultural




Revista Finis Mundi, o segundo número.

Lista de conteúdos e colaboradores


A ÚLTIMA CULTURA:
À Espera do Fim do Mundo, René Guénon e o Kali Yuga
- Richard Smoley
Inverno demográfico
- Manuel Brás


HISTÓRIA:
A formação da elite política de Cabo Verde
- António Marques Bessa
Fala, memória
- Daniel Estulin
Os primeiros povoadores portugueses dos Açores, seus nomes e seus
lugares de nascimento
- Carlos Melo Bento
As Regiões Autónomas no quadro do Estado Democrático Português:
concepção, atribuições e órgãos de governo próprio
- Teresa Ruel


D. SEBASTIÃO - O ELMO DESEJADO:
Do elmo como pórtico
- Álvaro Fernandes
Conversas à volta do elmo
- Flávio Gonçalves
Ajudar D. Sebastião
- Rainer Daehnhardt


RESENHA:
“Salazar, a construção do mito”
- Daniel Nunes Mateus
“Day of the dead”, O dia mais negro da humanidade
- Rui Baptista


ENSAIO:
Um balanço da cultura soixante-huitard a quarenta anos de
distância (II de II)
- Alexandre Franco de Sá
A vivência espiritual portuguesa: estigma histórico-cultural
(II de II)
- Sónia Pedro Sebastião


ACTUALIDADE:
Família, pilar da sociedade
- João Pedro Cordeiro
Intelectuais e factuais
- Henrique Salles da Fonseca
Carta a Fernando Nobre
- Renato Epifânio
Que democracia é esta?
- Pedro Quartin Graça


BIBLIOGRAFIA:
Mário Saa revisitado
- Mário Casa Nova Martins
Salazar, Sobre um livro esquecido durante quarenta anos, a
propósito de um livro recém-publicado
- Jorge Morais


MUNDO:
Um instrumento internacional sem políticas de Estado
- Alberto Buela
A alienação da moeda e a degradação do Estado como agente
económico
- Luís Tavares do Couto
A NATO e a guerra pelo ópio no Afeganistão
- Basílio Martins
Índia ou Índias? – Sua(s) Imagem(ns) no Ocidente
- Célia Belim
A crise europeia, criada pela Alemanha
- Heiner Flassbeck


CULTURA:
A Gaita-de-Foles e a música popular portuguesa
- João Franco
O inominável na sociedade da informação
- José Almeida
Encontro Nacional Evoliano
- Dídimo George


MITOLOGIA & TRADIÇÃO:
Uma Certa Anatomia da Melancolia: Luís Vaz de Camões
à Luz de Saturno
- Júlio Mendes Rodrigo
Para uma criação terminal
- Álvaro de Sousa Holstein
Globalização, Estratégia Nacional e Mitologia Portuguesa.
Uma Leitura Introdutória
- Sandra Maria Rodrigues Balão

sexta-feira, abril 22, 2011

Eleições legislativas: PNR anuncia que concorre em todos os círculos eleitorais

"Pela primeira vez o PNR estará presente na totalidade dos círculos eleitorais para umas eleições legislativas.
Já foram entregues, em todos os Tribunais, as listas completas de candidatos efectivos e suplentes para os 22 círculos eleitorais.
Deste modo, foi alcançado o objectivo principal a que a Comissão Política se propôs: participação total nos círculos e cumprimento da lei da paridade, apesar de a encararmos como um absurdo arbitrário e ofensivo para as mulheres, por via de uma discriminação positiva. A lista de Lisboa será encabeçada novamente pelo Presidente do Partido, José Pinto-Coelho.
No 1º de Maio, com manifestação em Coimbra, para celebrar o dia do “Trabalho Nacional”, será dado o pontapé de saída da nossa campanha, a qual se pautará pela sobriedade nos meios mas pelo activismo da militância.
Lamentamos e denunciamos o golpe que novamente se prepara para promover apenas o 'Clube dos Cinco', apresentando aos portugueses como única alternativa os cinco partidos de sempre que, sendo mais do mesmo, são também os grandes responsáveis pelo descalabro nacional.
Contamos com uma subida eleitoral e apelamos a que os portugueses, abandonando a 'lógica' do voto útil, apostem na solução nacionalista que é a grande Alternativa Nacional, votando PNR!"
(PNR)

quinta-feira, abril 21, 2011

Como vencer a crise nacional



É imperdoável faltar!

Homenagem a António Manuel Couto Viana — Agenda Cultural Fnac

Homenagem a António Manuel Couto Viana — Agenda Cultural Fnac

Blogues portugueses

Jovens do Restelo

Jovens do Restelo

quarta-feira, abril 20, 2011

Blogues portugueses

Eternas Saudades do Futuro


Eternas Saudades do Futuro

Mais livros para o combate político e cultural


terça-feira, abril 19, 2011

1º de Maio | “Dia do Trabalho Nacional” em Coimbra



"O PNR celebra este ano, em Coimbra, o “Dia do Trabalho Nacional”.
À beira de eleições legislativas, convocamos os Patriotas e Nacionalistas para virem apoiar o PNR na rua, num desfile de celebração e defesa do Trabalho Nacional.
Vamos erguer a nossa voz em defesa de medidas proteccionistas de mercado, da Produção Nacional, do consumo dos produtos nacionais, do comércio tradicional…
Vamos, com o PNR, gritar contra as opções suicidas das politicas económicas ao serviço do mundialismo capitalista que nos deixa à mercê da tirania do FMI e da União Europeia. Há que denunciar os grandes culpados deste estado de coisas: os políticos que nos governaram nas últimas décadas e os lóbis dos seus amigos!
Há que mudar de caminho com coragem e radicalismo. Há que apoiar a alternativa nacionalista, dando força ao PNR nas urnas e na rua.
Contamos consigo em Coimbra, no dia 1 de Maio, às 15.30 horas, em Coimbra, na Av. Fernão de Magalhães em frente ao edifício da segurança Social."

Pierre Drieu La Rochelle numa biografia nova


"amalgamer dans un même mouvement la force révolutionnaire de la contestation sociale et la puissance de l'instinct national "

Homenagem a Couto Viana



No dia 23 de Abril, na FNAC do Colombo, homenagem a António Manuel Couto Viana.

segunda-feira, abril 18, 2011

Sai todas as terças!



"O Diabo" de 19 de Abril.

Blogues Portugueses



NOVA CASA PORTUGUESA

quinta-feira, abril 14, 2011

Exposição de Gabriela Marques da Costa

Ficam os leitores convidados a comparecer na inauguração da exposição "Simples na Oração, Grandes na Fé", da pintora Gabriela Marques da Costa, a realizar pelas 19:00 do dia 16 de Abril de 2011, na Igreja do Sacramento, junto ao Largo do Carmo, em Lisboa.

quarta-feira, abril 13, 2011

Eleições


Segundo as últimas sondagens, o país hesita entre os da Casa Pia e os da Casa do Gaiato.

terça-feira, abril 12, 2011

"Uma casa como eu"

Vista da célebre casa que Curzio Malaparte encomendou ao arquitecto Adalberto Libera. Pediu-lhe uma “casa come me”, “triste, dura e severa”. Está em Capri, desde 1940. Lembrei-me de Curzio Malaparte porque esta tarde li uma recensão sobre uma recente biografia: chamavam-lhe "um escritor oportunista". Terá sido, mas certamente que não apenas.

Emil Cioran , 1911-2011


Nos cem anos de Cioran: http://www.cioran.eu/

É de hoje, é "O Diabo"!



Mais uma edição de "O Diabo", nesta terça-feira de Abril.

sexta-feira, abril 08, 2011

O regresso da realidade

A geração que tomou o poder após a queda do velho regime acreditava genuinamente que se havia gente que não vivia bem em Portugal a única razão era a caturrice e a mesquinhez incompreensíveis de um velho tirano de vistas curtas. Agora, com eles - arejados, progressistas e europeus - era chegado o tempo das farturas; era só abrir a torneira e fazer jorrar o vinho e o mel.

Os valores salazaristas, o trabalho e a poupança, foram objecto de troças sem fim. As preocupações de antigamente com finanças e contas públicas foram satirizadas em discursos e anedotas. Passados mais de trinta anos, ainda um bom representante dessa geração, então Presidente da república investido, zombava das velhas superstições lembrando que havia "mais vida para além do défice".

Os partidos competiram nas promessas, sempre no mesmo sentido: era o melhor o que mais oferecesse, e menos exigisse. Durante quase quatro décadas, todos os próceres da situação seguiram no mesmo caminho. Era preciso termos serviços de saúde como na Inglaterra, reformas como na França, subsídios de desemprego como na Alemanha, ordenados como os tinham na Bélgica, na Holanda ou no Luxemburgo. As comparações que se faziam com toda a naturalidade eram sempre assim, no mesmo sentido, sem ninguém suscitar a dúvida sobre se teríamos economia para isso, ou se a produtividade local bastava para sustentar a despesa a esses níveis.

Durante anos e anos, graças aos recursos acumulados e a outros que vieram de fora, foi possível prolongar a extravagância. Distribuiu-se riqueza, e os portugueses viveram bem. Todos em geral, e alguns muito em particular.

Paralelamente, e como esse ritmo de vida parecia aguentar-se independentemente de qualquer factor interno, a política seguida consistiu em desfazer anacronismos dos velhos tempos. Foi a "modernização", nos campos, nos mares, nas indústrias. Desfez-se a agricultura, prescindiu-se da pesca, dispensou-se um mínimo de produção nacional.

A geração chegada ao poder com a revolução comportou-se como o filho estarola que chega finalmente à posse da herança, fruto da casa mantida de pé pela prudência e labor da geração antecedente. Era só festa, e o povinho gosta de festa.

Com o passar dos anos, chegou-se à situação lógica e previsível. Um nível de despesa insustentável, ausência de quaisquer meios próprios para fazer face às necessidades, e um mundo de credores a bater à porta.

quinta-feira, abril 07, 2011

Contas públicas


A evolução da dívida pública portuguesa no período 1850-2010, em percentagem do PIB. Dizem-nos também que a nossa média do crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos. Temos a maior dívida pública dos últimos 160 anos, e a dívida externa mais alta dos últimos 120. O desemprego é o mais elevado dos últimos 80 anos e conhecemos a segunda maior vaga de emigração desde meados do século XIX. Claro que o primeiro-ministro também deve ser o pior desde que há registos históricos... Mas alguém acredita que o problema está só no Sócrates?

quarta-feira, abril 06, 2011

El Manifiesto

Um periódico politicamente incorrecto. El Manifiesto. Lembram-se do MANIFIESTO CONTRA LA MUERTE DEL ESPÍRITU Y DE LA TIERRA ?? Ora aí está a raiz.

A decadência do Ocidente


Um tema recorrente: o declínio... É já o n.º 139 da revista Éléments, e vale a pena conhecer.

Um autor a descobrir: Nuno Rogeiro

Quase sempre menosprezado, ignorado, pouco estimado, desconhecido mesmo quando popularizado noutras vertentes mais ligeiras, um politólogo e pensador do nosso tempo tem vindo persistentemente a erguer uma obra: Nuno Rogeiro. Aconselha-se a sua leitura, contra preconceitos e dores de cotovelo.

segunda-feira, abril 04, 2011

Sob a égide de Evola

Sob a inspiração de Julius Evola, uma revista portuguesa: o Boletim Evoliano. Já vai no número 12. Como houve número zero, existem portanto 13 números, todos à sua disposição. À distância de uns clics...

Nos confins do fascismo, ou para lá deles?


Onde se procuram novos contributos para velhas discussões, em torno de Revolução e Contra-Revolução, Fascismo e Salazarismo, conservadorismo, ideologia e pragmatismo.

Para quem queira tomar a palavra, agradece-se o gesto: o autor procura "as memórias das testemunhas e as críticas dos leitores, porque escrever História é sempre uma obra comunitária". Vão aqui http://imperionacaorevolucao.blogspot.com/ e escrevam...

"Os Cantos", de Ezra Pound

É frequente ver situar Os Cantos a par d’A Divina Comédia de Dante e da Odisseia homérica. Nos mais de cinco mil versos do volume coexistem vocábulos e citações em chinês, latim, grego, alemão, italiano e francês, mais os famosos ideogramas...
Ezra Pound (1885-1972), "Os Cantos", edição Assírio & Alvim.

"Do caos à ordem - visões de sociedade dos cantares de Ezra Pound"

"(...) Aqui se sublinha a possibilidade de um renascer cultural através da interligação do conhecimento dos ciclos da natureza com os poderes do espírito. Encontramos, assim, em escala pequena, aquilo à procura do que os Cantares, como macrocosmo, “navegam”: um renascimento cultural.”

domingo, abril 03, 2011

Céline au Figaro

Em hors-série, decidiram os responsáveis editoriais de "Le Figaro" publicar um número especial consagrado a Céline. Estará o famigerado Dr. Destouches em vias de ser adoptado pela burguesia conservadora? Custa-vos € 8,90, mas basta pedir o caderno e indagar se há resposta.

"O pensamento de Luís Cabral de Moncada", por António José de Brito

Do frutuoso convívio entre dois dos maiores vultos do pensamento português do século XX, Luís Cabral de Moncada e António José de Brito, inicialmente o próprio de mestre-discípulo, resultou uma persistente admiração que se volveu em atenção crítica adrede manifestada em plúrimas ocasiões na obra do pensador portuense. Aquando do lançamento pela "Imprensa Nacional - Casa da Moeda" dos "Estudos de Filosofia do Direito e do Estado" do Ilustre professor de Coimbra, mais uma vez foi António José de Brito a desempenhar-se da tarefa de apresentar ao público de hoje, em síntese breve, o perfil intelectual do que foi seu mestre de juventude. Trouxemos para aqui esta breve nota para chamarmos a atenção dos nossos leitores para a possibilidade de ler, sem deixar o computador, esse importante prefácio (será melhor comprar a obra; mas ler ao menos o prefácio também já merece encómios; e a verdade é que 14 páginas não matam ninguém).

sábado, abril 02, 2011

Para a história das direitas portuguesas



"Império, Nação, Revolução - As Direitas Radicais Portuguesas no Fim do Estado Novo (1959-1974)". Riccardo Marchi, neste excelente livro, conta-nos a história política e cultural deste segmento político e cultural, pequeno mas decisivo nos confrontos ideológicos da fase final do Estado Novo. Destes «vencidos» que - e cito as suas palavras finais - não estavam «dispostos a sacrificar, com a agonia do regime, o eixo central do seu próprio imaginário colectivo: o Império, espírito e forma do "Portugal Eterno".» (António Costa Pinto, in Prefácio)



"Folhas Ultras - As ideias da direita radical Portuguesa (1939-1950, de Riccardo Marchi. O nacionalismo em Portugal, difuso e coeso durante a consolidação do Estado Novo, é abalado pelo eclodir da Segunda Guerra Mundial e o seu desfecho. Apesar disso, há uma jovem geração que se radicaliza. Alfredo Pimenta, o semanário A Nação, o quinzenário Mensagem... neste livro faz-se a história dessa continuidade.

O labor historiográfico de Riccardo Marchi

Um jovem investigador italiano escolheu como o seu terreno de investigação a área política das direitas radicais e a presença destas no Portugal contemporâneo. Como resultado, uma produção científica notável a marcar presença viva em livros, artigos, colóquios, conferências, em Portugal e no estrangeiro. E também já o despertar de outros investigadores a dedicar-se à mesma área. Sendo certo que muito está ainda por fazer, até por força da marginalização a que foram remetidos (e acabaram por aceitar remeter-se) os intervenientes activos nas movimentações dessa área política, não é menos verdade que muito se ficou já a dever a Riccardo Marchi. Nestes últimos anos o seu trabalho permitiu trazer ao público universitário, e ao público em geral, um tema até então arredado dos interesses dos investigadores e ensaístas. Chamamos a atenção para dois desses trabalhos publicados, que se encontram disponíveis online :


Dominique Venner editado em Portugal


"O Século de 1914. Utopias, Guerras e Revoluções na Europa do Século XX", é uma obra do historiador Dominique Venner, agora publicada em português pela Civilização Editora, com tradução do Miguel Freitas da Costa. Dominique Venner é um consagrado escritor e historiador francês, responsável além do mais pla direcção da "Nouvelle Revue d’Histoire". É autor de inúmeras obras sobre temas da história do século XX europeu. Neste livro, debruça-se sobre o drama da Europa no século passado, a partir do acontecimento matricial que foi o primeiro grande conflito mundial. O declínio da Europa, a descolonização, a destruição da sociabilidade europeia, a americanização dos costumes, a imigração, o terrorismo, as ideologias e a sua influência no comportamento dos homens e no desenrolar da História. Um livro para o Futuro.

"Em nome da Pátria", de João José Brandão Ferreira

"O modo como se processaram as últimas campanhas militares ultramarinas, entre 1954 e 1975, está longe de ser consensual na sociedade portuguesa. Bem pelo contrário, tem-na dividido profunda e transversalmente. É por isso que, tanto tempo depois, se torna imperioso encontrar consensos baseados na correcta interpretação dos factos históricos e nas verdadeiras intenções dos principais protagonistas do momento. Só assim Portugal poderá construir equilibradamente o seu futuro, com base no que só uma síntese de ilações acertadas a este respeito pode proporcionar. "Em Nome da Pátria" aborda os controversos temas da sustentabilidade das operações militares e das razões que levaram à desistência nacional de prosseguir o combate quando, aparentemente, a guerra estava ganha, e, sobretudo, da justiça e do direito do nosso país em fazer a guerra. Tudo não terá passado de uma «grande traição»? Falamos de questões incontornáveis no panorama da história contemporânea História Viva portuguesa, aqui abordadas de um modo muito pouco ortodoxo em relação às ideias que a «história oficial» nos apresenta relativamente a este tema." «Em Nome da Pátria» é um livro do Tenente-Coronel João José Brandão Ferreira (editora "Livros d'Hoje", com apresentação do Prof. Adriano Moreira).

sexta-feira, abril 01, 2011

Knut Hamsun em português

Uma promoção FNAC para aproveitar: até dia 8 de Abril, na aquisição do recém-editado «Victoria», de Knut Hamsun, a Fnac oferece um desconto de 50% na compra de «Fome», do mesmo autor. Ou seja, o pacote fica por 23 euros, um bom negócio nestes tempos de austeridade e crise económica. Sobre o escritor norueguês, recomenda-se o texto do Duarte Branquinho publicado há umas semanas n'O Diabo, a propósito de «Pan», outra obra de Hamsun editada recentemente pela Cavalo de Ferro.

(informações colhidas no Jovens do Restelo)

Reeditado em França "Le Camp des Saints", de Jean Raspail

Le Camp des Saints 1973 – 2011 Jean Raspail - Ecrivain ou Prophète?
"Um dia, num futuro que não vem longe, uma estranha frota de velhos navios corroídos pelo tempo e pelo uso parte do golfo de Bengala e ruma em direcção à Europa. Traz a bordo um milhão de estropiados: os esfomeados dos "países subdesenvolvidos", que, cansados da miséria, resolvem bater às portas do paraíso do homem branco. Como irá ele reagir à invasão pacífica dos que vêm buscar abrigo nas suas terras? Com a respiração suspensa, o mundo espera. Entretanto, ao longo de todas as fronteiras do hemisfério rico, outros milhões de homens - muitos - aguardam para se aventurarem também à conquista do paraíso... É este o grave problema que Jean Raspail nos propõe neste romance grave. Um romance em que, através do trágico ou do burlesco das situações imaginadas, o autor assume uma posição que o leitor pode aceitar ou rejeitar. O problema, esse, talvez não possa ignorá-lo...
"

Em Portugal, a obra de Jean Raspail teve uma única edição, nas Publicações Europa América, em 1977, cuja capa reproduzimos acima à direita. Em França acaba de ser publicada a reedição, acrescentada de um importante prefácio do autor, e tem dado que falar:
"Un vieux roman de Jean Raspail au goût du jour"